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Anvisa faz alerta sobre eficácia das vacinas contra variante ômicron da Covid-19

A Anvisa pediu para que a população continue se vacinando e mantendo as medidas de prevenção (FOTO: Danilo Verpa / Folhapress / Reprodução / Folha de São Paulo)

Publicado em 01/12/2021, às 15h02 - Atualizado às 15h02 por Redação Pais&Filhos


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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou em nota oficial nesta quarta-feira, dia 01 de dezembro, que as vacinas desenvolvidas e aplicadas para combater a Covid-19 permanecem eficazes contra a nova variante Ômicron do coronavírus.

De acordo com a agência, é preciso que a população brasileira continue se vacinando e que mantenha medidas de prevenção, como uso de máscara e distanciamento. Além disso, o órgão regulador reforçou que está em contato com as empresas que desenvolveram as vacinas para que avaliem o impacto da ômicron na eficácia das vacinas.

A Anvisa pediu para que a população continue se vacinando e mantendo as medidas de prevenção (FOTO: Danilo Verpa / Folhapress / Reprodução / Folha de São Paulo)

“As vacinas atuais permanecem efetivas na prevenção contra a covid-19 e desfechos clínicos graves, incluindo hospitalização e morte. O momento é de cautela. A melhor coisa que a população pode fazer é ser vacinada ou receber o reforço do imunizante e manter as medidas de prevenção, como o uso de máscara, a higienização das mãos e o distanciamento social. A Anvisa mantém o compromisso de atuar juntamente com as autoridades internacionais e as empresas envolvidas para permitir que as atualizações nas vacinas, caso necessárias, sejam realizadas com agilidade, mantendo o perfil de qualidade, eficácia e segurança. A Anvisa está monitorando a situação e fará comunicados à população à medida que as informações forem apresentadas e avaliadas”, afirmou a agência em nota.

Primeiros casos no Brasil

Na última terça-feira, dia 30 de novembro, os dois primeiros casos da variante ômicron no Brasil. De acordo com a secretaria estadual de Saúde de São Paulo e pelo Ministério da Saúde, o casal brasileiro, que partiu da África do Sul e pousou no aeroporto internacional de Congonhas no dia 23 de novembro, não recebeu a vacina contra a Covid-19.

Ainda segundo as autoridades, não há registro do homem de 41 anos e da mulher de 37 na plataforma VaciVida. “Nós não temos essa informação [sobre terem sido vacinados ou não] diretamente deles. Nos canais locais do governo brasileiro e do estado, não constam como vacinados”, afirmou Jean Gorinchteyn, secretário de Saúde de São Paulo.

O homem e a mulher não foram localizados no registro de vacinas (FOTO: Myke Sena / Reprodução / CNN Brasil)

No dia que o casal de brasileiros desembarcou no aeroporto internacional de Guarulhos, ambos apresentaram o resultado do exame de RT-PCR negativos. Segundo a Anvisa, a testagem foi realizada porque ele havia chegado da África do Sul, país em que a variante foi descoberta. Porém, como ambos os infectados tinham a intenção de voltar ao país, acabaram procurando fazer novo teste no dia 25 de novembro, quando foram diagnosticados com a nova variante.

“Diante dos resultados positivos, o laboratório Albert Einstein adotou a iniciativa de realizar o sequenciamento genético das amostras. O laboratório notificou a Anvisa sobre os resultados positivos dos testes e sobre o início dos procedimentos para sequenciamento genético no dia 29/11 e, na data de hoje, 30/11, informou que, em análises prévias, foi identificada a variante Ômicron do Sars-Cov-2”, afirmou a Anvisa em nota.

Nova variante ômicron

Na sexta-feira, dia 26 de novembro, a OMS (Organização Mundial de Saúde) anunciou detalhes sobre a nova cepa do SARS-CoV-2, que batizou de ômicron, descoberta originalmente na África do Sul há cerca de duas semanas. Recentemente, essa nova variante se tornou motivo cada vez maior de preocupação por parte dos cientistas.

De acordo com eles, a ômicron surpreendeu os pesquisadores devido à quantidade de mutações que essa cepa apresenta, oito vezes maior do que as demais outras já identificadas e classificadas.

A explicação dos cientistas para o número inédito é a de que, pelo fato de apenas 7% dos habitantes do continente africano estarem totalmente vacinados, a disseminação e surgimento do vírus são facilitadas. “Surgem mutações nos vírus o tempo inteiro. As variantes que conseguem se disseminar são aquelas que tem uma capacidade maior de replicação e tem uma vantagem adaptativa. Os locais com baixos níveis de vacinação são locais mais propícios para o surgimento de novas variantes.”, afirma o infectologista Dr. Gerson Salvador, pai de Laura, Lucas e Luís.


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