Publicado em 01/07/2019, às 14h48 - Atualizado às 14h51 por Jennifer Detlinger, Editora-chefe | Filha de Lucila e Paulo
No dia em que a Diana completaria 58 anos, os amigos próximos da eterna princesa relembram os momentos alegres que ela teve com os filhos, William e Harry, após se separar do príncipe Charles, em 1992. Passaram-se mais de 25 anos desde o verão em que Lady Di teve que reinventar sua vida como mãe e mulher, tendo mais tempo para se dedicar aos filhos.
Ela estava determinada a criar William e Harry de uma maneira moderna, dando para os meninos uma base sólida para o futuro — e o legado de Diana pode ser visto hoje, enquanto os príncipes se esforçam para conciliar a vida em família com os deveres da família real. O jornal britânico Daily Mail conversou com os amigos próximos de Lady Di, que revelaram histórias engraçadas sobre a relação de Diana com os filhos. Olha só:
Nish Joshi, especialista de saúde holística
“Uma vez, Harry me disse que achava que sua mãe era maluca.
– Diga a Nish o que aconteceu e pergunte o que ele teria feito – disse Diana a Harry. Ele me disse que o alarme de incêndio disparou no meio da noite e que os funcionários estavam evacuando o apartamento. Harry foi procurar por Diana e encontrou sua mãe passando rímel no banheiro.
– Vamos, mamãe, vamos nos queimar – disse Harry.
Diana então disse: ‘Harry, dentro de alguns minutos eu teria duas dúzias de bombeiros no meu jardim. Eu não iria sair de casa vestindo camisola sem meu rímel”.
Darren McGrady, chef de cozinha
“Se ela estivesse em um dia mais tranquilo, comeria na sala de jantar com o convidado, e William e Harry se juntariam a ela. Se ela tivesse um compromisso na hora do almoço, os meninos comeriam com a babá, e à noite, se ela estivesse sozinha com os meninos, pediria tudo na sala de jantar. Isso significava que a entrada, o prato principal e a sobremesa iriam para a sala de jantar juntos no aparador. Assim, ela não precisava de um mordomo entrando e saindo toda hora de lá. Eles poderiam fechar a porta para ter um momento a sós. Apenas ela e os meninos. Se eles quisessem comer em frente à TV no escritório de Charles, ela também deixaria. Assim como jogar no PlayStation. Ela queria que eles fossem crianças normais”.
Carolan Brown, personal trainer
“Um dia, William e Harry deixaram uma bomba fedida explodir no hall após comprarem em uma loja de brincadeiras com Diana. Eles também deixaram outra bomba no escritório de Charles, que ficou absolutamente louco — enquanto isso, Diana apenas riu”.
Ingrid Seward, editora-chefe da revista Majesty
“Diana me disse que William era muito sensível, e Harry tinha um lado artístico e animado que conseguia lidar com qualquer coisa. William era mais estudioso do que Harry, mas não achava a escola muito fácil naquela época, embora tivesse amigas queridas lá. Ela disse que Harry iria para a mesma escola, a Eton, se não seria apontado como sendo aquele que não era tão brilhante, e ela também se preocupava com sua falta de concentração”.
Ken Wharfe, ex-guarda-costas
“É interessante que Harry e William agora, como pais, parecem estar se espelhando à infância e à mãe. Quando eu cheguei lá, William e Harry tinham 5 e 3 anos, respectivamente, e Diana era uma mãe que fazia de tudo, mesmo sendo muito ativa na Família Real.
Ela deixou bem claro para suas assistentes que não queria nenhum compromisso antes das 9h30 da manhã, a menos que fosse uma visita ao exterior, porque queria supervisionar pessoalmente a ida das crianças para a escola. E ela também queria estar de volta de qualquer compromisso no final do dia para que pudesse estar em casa quando os meninos voltassem ou para estar junto com Harry e William enquanto eles brincavam com os amigos.
Embora fosse da realeza, ela não queria que os filhos ficassem trancados no castelo. Ela queria ser “o mais normal possível” como mãe. Ela sempre me dizia: “Ken, quero ser normal”, acreditando, claro, que sua posição atual estava longe de ser normal. Eu acho que ela conseguiu mais do que isso. Ela certamente era divertida e as crianças adoravam isso”.
Sarah Bradford, Viscondessa de Bangor, biógrafa real
“Não acho que a rainha pudesse entender como era importante para Diana ser uma mãe presente na vida dos filhos. Uma vez em Balmoral, quando William era muito pequeno, sua babá estava de férias, então Diana estava cuidando dele. A rainha ficou surpresa e disse: ‘Eu não entendo porque Diana tem que fazer isso; há milhões de empregadas domésticas por aí. Isso mostra a enorme divisão entre o estilo de ser mãe, na época de Diana, e até hoje com William e Harry, que estão provando serem pais extremamente ativos”.
Simone Simmons, curandeiro
“William herdou o jeito de sua mãe em fazer brincadeiras e dar trotes. Um vez, ele me telefonou fingindo ser Charles, perguntando sobre ‘Minha esposa Diana’. Mas ele não aguentou e acabou gargalhando ao telefone. Ele tinha cerca de 13 ou 14 anos. Eu me lembro de Harry dizer uma coisa muito comovente um dia quando ele estava sentado no colo de Diana.: ‘A única vez que tenho a mamãe só para mim é quando saio da escola porque estou doente’. Ela não tinha um filho favorito e amava os dois até o fim do mundo. Ela não os mimou ou estragou, mas sim mostrou o mundo real aos filhos”.
Ken Wharfe, ex-guarda-costas
O papel de Diana no Palácio de Kensington não era mantido em sua sala de estar e em seus apartamentos particulares. Todo o pessoal do palácio, do mordomo ao chef e o jardineiro, fazia parte dessa família que Diana considerava importante para a vida de seus filhos, de modo que todos participaram da educação de seus filhos. Eu acho que valeu a pena.
Dickie Arbiter, ex-assessora de imprensa de Charles e Diana
“Diana teria participado muito nos casamentos de seus filhos. Ela amaria ser avó e, particularmente, adorado Charlotte porque sempre quis ter uma filha. Ela era ótima com as crianças e teria sido uma avó absolutamente brilhante. Diana estaria ao lado deles o tempo todo, mimando e ‘estragando’ os netos”.
Ken Wharfe, ex-guarda-costas
“Se você olhar para a curta vida de Diana, ela estava preparada para cuidar das crianças. Era algo em que ela era muito boa. Diana teria sido uma avó amorosa como sua mãe era. Frances foi carinhosamente apelidada de Supergran (Supervovó) porque era uma pessoa muito animada com tudo. Tanto adultos quanto crianças a achavam divertida. Ela tomaria a liderança quando íamos para a Escócia, organizando o que íamos fazer. Diana não teria sido diferente como avó: ela estaria revivendo a infância de William e Harry pelos netos. Ela ficaria muito feliz em saber que seus filhos tiveram filhos saudáveis e seria capaz de curtir muito os netos sem quaisquer restrições”.
Ingrid Seward, editora-chefe da revista Majesty
“Diana teria sido uma avó fantástica. Também acho que ela teria gostado muito de Kate, porque a duquesa faz tudo certo e está sempre linda. Além de reconhecer o quanto Kate é boa para William, porque ele é muito emotivo”
Sarah Bradford, Viscondessa de Bangor, biógrafa real
“Diana gostava muito de tirar a formalidade da vida das crianças – adorava mandá-las para a casa da Lady Annabel Goldsmith, para que pudessem correr livremente em uma casa, porque William costumava se sentir como um ‘leão enjaulado’ no Palácio de Kensington. Quando as brincadeiras eram organizadas, não havia chás ou sanduíches cortados, e quando Diana ficava sozinha com as crianças, elas sentavam-se juntas na frente da televisão com um prato de torradas com feijão no colo”.
Janet Filderman, esteticista
“Eu vejo muita de Diana em William, e não apenas na aparência. Ele tem essa capacidade de se misturar com pessoas em todas as esferas da vida. Diana me disse que estava criando seus filhos para ser assim, o que eu acho lindo e ela ficaria encantada com o que está acontecendo agora. Afinal, ela preparou o terreno para isso”.
Ken Wharfe, ex-guarda-costas
Diana não tratou William e Harry de maneira diferente, embora William seria rei no futuro. Os meninos eram diferentes, com a diferença de 2 anos sendo bastante perceptível quando eram jovens. Eles eram bons amigos e continuaram assim. Harry era muito esperto. Ele estava destinado a ir para o exército. Eu diria que se ele não fosse da realeza, hoje ele seria um oficial superior do Exército. Nossas viagens para Highgrove sempre foram interessantes, porque muitas vezes era apenas Diana, eu e os dois garotos no banco de trás, com uma babá e um policial atrás do carro. Lembro-me de uma vez em que Harry estava sendo meio peste e William estava brigando com o irmão. Diana estava dirigindo e disse: ‘Ah, eu gostaria que vocês dois calassem a boca’. William disse: ‘Eu concordo com você, mamãe, Harry deveria calar a boca’. Então Harry disse: ‘Eu não vou calar a boca, mas de qualquer maneira você será rei um dia e eu não, então posso fazer o que eu quiser.’ De repente, ficou um silêncio no carro e Diana olhou para mim e sussurrou: “De onde ele tirou isso?” Harry tinha apenas 5 anos.
Mark Stewart, fotógrafo real
“Eu lembro que estávamos voltando em um avião do Zimbábue em 1993, e Diana veio da primeira classe para se juntar a nós em pé na galley. Ela folheou todos os papéis e encontrou uma foto de Harry, e ela ficou muito, muito satisfeita em ver que ele estava feliz. Acho que ela não conseguia dormir muito bem, então ficou lá por cerca de uma hora. Apenas se sentou e conversou sobre como a turnê tinha sido e sobre a vida. Os meninos eram seu verdadeiro orgulho e alegria. Diana conhecia todos nós e era muito carinhosa com a gente”.
Darren McGrady, chef de cozinha
“Num fim de semana, levei minha namorada Wendy, que tem cabelo loiro, para almoçar no Harrods e estacionamos no Kensington Palace. Enquanto caminhava de volta, o Audi verde da princesa se aproximou e eu disse a Wendy: “Esta é a chefe”. Ela parou do nosso lado e abriu a janela. A princesa estava dirigindo. Harry e William estavam no banco de trás. Harry disse: ‘Uau! Quem é a loira?’ Eu jurei que se nós tivéssemos um filho, nós o chamaríamos de Harry – e ele tem 15 anos agora!”
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