Publicado em 26/06/2013, às 11h41 - Atualizado em 22/05/2021, às 12h36 por Redação Pais&Filhos
Criança e animal de estimação é uma dupla infalível, ninguém duvida disso. Os bichinhos são companheiros, estimulam a afetividade dos pequenos, que começam a exercitar a responsabilidade e o respeito pelo outro. Mas para que tudo isso aconteça e eles se transformem em grandes amigos, é preciso ter todo o cuidado do mundo na hora de apresentá-los e iniciar essa relação. E aí a gente precisa ajudá-los adotando algumas táticas.
Muitos especialistas recomendam que, mesmo antes de chegar em casa com o bebê direto da maternidade, é importante levar uma pecinha de roupa, uma manta ou uma fralda usada para o animal farejar. O olfato do cachorro é muito desenvolvido, e isso vai ajudá-lo a se familiarizar com o novo integrante da família. Ao entrar em casa, deixe o bebê no colo do pai e cumprimente o bichinho, que vai estar excitado com a sua volta – afinal você ficou ausente alguns dias e ele sentiu isso.
Quando você se sentar em uma cadeira com o bebê no colo, amamentando por exemplo, certifique-se de que alguém esteja controlando os movimentos do cachorro. Cubra a cabeça do bebê com a mão para protegê-lo de qualquer aproximação bruta do animal. E nunca coloque o pequeno no chão. Ao mesmo tempo, converse com o cão num tom de voz calmo e bem natural, acariciando-o e afagando-o. Se ele não mostrar qualquer comportamento agressivo, você pode lentamente deixá-lo olhar e cheirar o bebê – mas não lamber. Até porque lamber não é higiênico e ainda pode criar uma situação propícia a uma mordida. Tudo correndo bem? Ótimo, mas mantenha-o na coleira quando estiver próximo do bebê nas primeiras três semanas e observe seu comportamento.
Os bichos podem ser muito ciumentos. Para descobrir se seu cão está sofrendo com a chegada de seu filho, observe se ele anda mordendo pés de mesas, arranhando cadeiras e sofás, rosnando mais do que o normal ou ainda se tem recusado a comida. Diante dessas atitudes, seja firme, diga “não” quando necessário e premie suas reações positivas. Animais muito jovens ou muito velhos exigem ainda maior vigilância – os filhotes têm muita energia e os velhinhos competem pelo seu afeto.
Depois de três semanas, se tudo tiver corrido bem, está na hora de voltar a incluir o seu cachorro na rotina diária da casa. Agora ele já demonstrou que pode acompanhar os cuidados com o bebê – hora da papinha e troca de fralda. Não deixe jamais de lhe dar atenção e carinho o tempo todo e lembre-se de levá-lo para passear na rua.
tinue observando sempre e não deixe os dois sozinhos no mesmo ambiente durante os dois primeiros anos. Seu bebê logo vai começar a engatinhar e a andar, vai cambalear e cair, o que pode assustar o cão. Mas seu filho vai também observar o que você faz, como você acaricia o bichinho e fala com ele. Mostre desde cedo aos dois que eles devem se respeitar. Ensine ao pequeno que não deve colocar as mãos na boca e nos olhos do bicho nem puxá-lo. Com o tempo, ensine-o a colocar água e comida na tigela e oferecer ao pet, o que vai, aos poucos, estreitando os laços entre eles. Afinal, amizade verdadeira leva tempo, e isso vale para pessoas e animais também.
Alan Beck, diretor do Centro para o Vínculo Humano-Animal da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Purdue, nos Estados Unidos
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