Família

4 hábitos que os pais precisam abandonar já!

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Publicado em 01/09/2015, às 16h49 - Atualizado em 23/03/2016, às 14h53 por Redação Pais&Filhos


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Um comportamento exagerado, como surtar quando você se depara com o trânsito no final da tarde, tem efeito bumerangue: o que jogamos para os nossos filhos voltará diretamente para nós.Obviamente, encontrar o equilíbrio está em observar e ajustar suas próprias atitudes para que você seja um bom exemplo para seu filho. Mas saber por onde começar nem sempre é tão claro assim. Se você conseguir acabar com esses 4 hábitos ruins, conseguirá seguir o caminho necessário para manter sua família mais feliz.

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  1.  Você vê a vida como uma crise constante, então surtar é a resposta mais lógica

Quando seu filho de 7 anos esquece a chuteira no vestiário do futebol, você revira os olhos e bufa, “é sempre assim, você sempre esquece tudo”. Então quando seu cachorro sofre um acidente na cozinha, você começa a chorar.

Como isso afeta seu filho:

Em algumas situações, surtar ou ter um colapso nervoso é uma reação normal. Mas se você reage assim com todas as pequenas coisas, aquelas que não estão sob seu controle ou não são tão importantes assim, seu filho não vai saber reagir aos altos e baixos da vida. É difícil para ele entender o que é apropriado e o que é exagero quando você está constantemente usando frases como “você sempre” ou “você nunca”. Isso pode fazer com que seu filho reaja de formas inesperadas como, por exemplo, espernear e te chamar de pior pai/mãe do mundo porque você não o deixou come sorvete antes do jantar.

Abandone o hábito:

Quando algo dá errado, faça uma escala mental de quanto isso é ruim, de 1 a 10. Considere que 1 é um incidente que não atrapalha a qualidade da sua vida e 10 uma emergência. Com isso, lembre-se de não fazer drama para qualquer coisa que seja menos que um 8. A princípio, você vai achar que tudo é um 20, mas com o tempo você começará a ver que tem diferenças entre os acontecimentos.

  1. Você é super tranquilo e a vida é toda cheia de arco-íris e unicórnios

Você tem que pagar R$ 1.000 no conserto do carro, seu melhor amigo está se mudando para outro Estado e os prazos estão todos atrasados no trabalho. Você claramente está surtando mas, quando seu filho pergunta o que aconteceu, você responde: “Nada, querido! Está tudo bem!”.

Como isso afeta seu filho:
Uma coisa é ser positivo, mas há um grande erro em esconder suas emoções. Seu filho precisa entender que está tudo bem em se sentier triste, bravo ou frustrado. A verdade é que não importa o quanto você pense que está conseguindo esconder, as crianças vem com um radar natural de emoções. Se você não compartilha suas emoções, você ensinará ao seu filho a mentir sobre seus sentimentos. Além disso, seu filho pode pensar que ele é o motivo por você estar triste e ficar mal com isso.  

Abandone o hábito:
Tudo começa com você sendo um pouco mal humorado, ou triste, ou frustrado, ou confuso, ou assustado – e deixar a emoção transparecer. Seu filho precisa de um modelo para falar sobre os sentimentos. Rotule sua emoção, explique o motivo de um jeito que ele entenda e relacione isso com algo que ele já tenha passado. Por exemplo, “eu tenho um chefe novo e não sei se vamos nos entender. Lembra quando você estava nervoso para conhecer sua nova professora? Bom, é assim que eu me sinto”. Com crianças a partir de 7 anos podemos detalhar melhor o que sentimos, porque eles irão compreender com mais facilidade.

  1. Você está sempre fazendo pedidos como se fossem perguntas

Você quer que seu filho de 4 anos arrume a sala, então diz “Você pode guardar seus brinquedos?” e segue com “agora, tudo bem?”.

Como isso afeta seu filho:
Quando você dá uma ordem como se fosse uma pergunta, ou finaliza com um “tá?”, seu filho entende como um pedido e assume que ele tem a opção de não fazer. Dessa forma você acaba com sua própria autoridade e não consegue fazer com que ele te obedeça. Quando ele te ignora, você tem que repetir o que deseja e aí perde a paciência. O resultado? Ninguém fica feliz.

Abandone o hábito:
Clareza é a chave quando você espera uma resposta imediata. Isso começa colocando um ponto no final da sua sentença: “Vista-se para ir ao parque, por favor.” ou “Desligue a TV, agora.” É isso. Se o seu filho não obedecer imediatamente, diga o seguinte uma única vez “Me mostre que você pode desligar a TV sozinho, senão vou te ajudar.”, espere um pouco e se não der resultado, pegue o controle. É claro, dar direcionamentos claros ainda requer prática e persistência. Mas ser claro te dará controle e não fará com que você fique irritado. Enquanto isso, seu filho aprende quem manda e quem deve obedecer.

  1. Você é um crítico e não um parceiro ou guia

Você repudia qualquer erro do seu filho. Quando o boletim dele está cheio de 10 e 9, você aponta o 7 que ele tirou em matemática e diz “o que aconteceu?”. Quando ele faz a cama e deixa o lençol um pouco mais cumprido do que o edredom, você fala “Por que você não consegue fazer a cama direito?”.

Como isso afeta seu filho:
Se você mais critica o seu filho do que o elogia, isso pode fazer com que ele te ignore ou fique na defensiva e, em alguns casos, pode até ser que ele deixe de ouvir qualquer coisa construtiva que você tenha a dizer. Pior, isso pode até destruir a autoconfiança do seu filho e chegar no ponto onde ele pare de se esforçar por medo de te decepcionar; ou ele pode se tornar um perfeccionista, pensando que qualquer coisa que faça vai fazer com que você ame menos ele. Se você da sempre respostas negativas ou foca nos pontos fracos dele ao invés dos fortes, ele pode pensar que não pode fazer algo direito.

Abandone o hábito:
Você sempre deve elogiar mais o seu filho do que colocá-lo para baixo. Isso não significa que você deve ignorar os erros, mas primeiro você deve enfatizar a conquista, por exemplo, elogie as notas boas e depois ofereça ajuda no que ele tem dificuldade. Em geral, resista à vontade de apontar todos os erros e procure mencionar as coisas boas. Seu filho tenderá a aceitar e entender melhor as críticas porque ele saberá que é realmente sério.


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Comportamento