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“Crianças estimuladas são melhor sucedidas”, explica o Ministro Alberto Beltrame

Gustavo Morita

Publicado em 03/12/2018, às 11h20 - Atualizado em 10/12/2018, às 07h24 por Rhaisa Trombini


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E o 6° Seminário Internacional Pais&Filhos não para por aqui! O nosso encontro, que acontece na Unibes Cultural, em São Paulo, tem como tema “Maternidade Muda Tudo (ainda bem!)”.  O Ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, falou um pouco sobre maternidade e apresentou o programa “Criança Feliz” do Governo Federal na volta da pausa para o almoço.

Antes de virar ministro, ele foi pediatra, o que tem tudo a ver com a pais e filhos, não é mesmo? “As mães tem com o pediatra uma relação de muita cumplicidade. A partir daí, entendi a verdadeira transformação que a maternidade causa na cabeça da mulher”, explicou.

O Ministro também falou sobre sua participação no 5º Seminário Internacional Pais e Filhos. “Tinha recém perdido minha mãe aos 92 anos no último seminário. Ela fez a diferença em minha vida de fato. Foi pai e mãe… sobretudo transmitiu a mim e aos meus irmãos a autoestima e a segurança de uma mulher forte, o que nos ajudou a fazer escolhas maduras”, contou Beltrame que acredita que a maternidade começa na concepção até a vida adulta.

Criança Feliz

Falando sobre o programa Criança Feliz, o Ministro contou que em 2015 foi aprovada por unanimidade a lei que coloca a primeira infância no centro das atenções das políticas públicas. E assim surgiu o programa em 2016.

Falou também sobre o desenvolvimento infantil e explicou que o momento importante de desenvolvimento é entre ventre materno até os 6 anos de idade – período chamado de primeira infância -, que é quando há conexões entre os neurônios e eles são estimulados.

E esse é o público-alvo do programa: gestantes e crianças de até três anos beneficiárias do Bolsa Família e de até seis anos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC), além daquelas que estão afastadas do convívio familiar por medidas protetivas.

O programa então se preocupa com esse desenvolvimento infantil e estímulo para que isso ocorra. “Isso ajuda a criança a ser mais sociável, menos agressiva, menos tendente a adição à drogas, com melhor aprendizado, entre muitas outras questões”, explicou o Ministro. “Crianças estimuladas são melhor sucedidas, inclusive emocionalmente”, complementou.

“Existe um aspecto que é intuitivo dos pais e existem coisas que eles aprendem a fazer. Porque é importante mostrar cores? Sons? Socializar? Esses estímulos causam impactos no futuro, principalmente entre o ventre materno e os 6 anos, independente de classe social, situação familiar e etc”, falou.

De acordo com o Ministro, o programa Criança Feliz está voltado às crianças de baixa renda por um único motivo: precisamos focar num programa desses. Além disso, crianças em situações financeiras mais precárias tem mais risco de terem família com problemas de violência ou drogas, o que pode impactar nos estímulos gerados para ela.

Assim, esse programa é importante como política pública de médio prazo, de 10 ou 15 anos, como maneira de tentar romper o ciclo da pobreza e fazer com que a criança que passou pelo programa tenha mais oportunidades. Isso pode melhorar o futuro e economia do país. O programa visita em domicílio mais de 2.600 municípios.

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