Publicado em 25/05/2022, às 13h19 por Redação Pais&Filhos
Ana Canosa arrasou durante a palestra “Mãe também é gente: sexo, paz, rock ‘n’ roll e pijama”, a terceira palestra do 13° Seminário Internacional Pais&Filhos. Por lá, a mãe de Theo mandou a real sobre a importância do autocuidado e da saúde mental durante a maternidade.
Ana é psicóloga clínica, terapeuta sexual e educadora em sexualidade, docente e coordenadora de cursos de pós-graduação em sexologia, diretora editora da Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana (SBRASH), colunista e apresentadora do Podcast Sexoterapia em Universa/Uol e do quadro CBN para maiores na rádio CBN.
Na palestra, ela começou falando que é casada há 20 anos, teve um filho aos 41 anos e continua fazendo sexo com o marido. “Eu nunca quis ser mãe, mas meu marido queria”, iniciou. Ela disse que tirou o DIU, e que depois disso, acabou engravidando. Ana também disse: “Eu tenho muitos prazeres na minha vida, e hoje, ser mãe é um deles.”
“A gente só faz um resgate da intimidade sexual se o sexo é bom”, disse ela, citando que alguns casais sofrem um forte impacto na fase da gestação e do puerpério. “A gente sofre na fase da gestação e dos filhos pequenos porque um terceiro entra na relação. E toda vez que alguém entra na relação da confusão.”, completou Ana.
Ela conta que alguns homens traem durante essa fase pelo sentimento de não ser mais ‘exclusivo’. “O sexo legal é o sexo espontâneo, e esse é o problema dos casais tentantes, que só transam no período fértil. Isso causa um ressentimento.”, acrescentou a psicóloga.
Ana disse: “Existem alguns homens que mesmo sabendo que sexo com a gestante não machuca o bebê, eles acabam tendo uma reação estranha, emocionalmente.” “Alguns homens perdem o desejo na esposa durante a gestação”, completou. E ainda falou: “Na história, mulheres foram divididas em mulher para transar e mulher para casar, já que as que sentem desejo normalmente caem nesse limbo.”
Ela contou que para mulheres grávidas, o sexo é essencial, já que a gestante vai continuar se sentindo desejada mesmo com a mudança corporal. Ana ainda falou do puerpério: “Muita ansiedade, pouco sono, amamentação, vai diminuindo a libido feminina.”
“Eu até brinco, mulheres, tenham um orgasmo todo dia que assim nós vamos dominar o mundo”, falou Ana, explicando que após o orgasmo, o hormônio da dopamina traz foco para as mulheres. Ela ainda explica que além das pessoas fazerem sexo para procriar, fazem para amar, para se abraçar, para expressar afeto, conexão e manter a intimidade.
Ana contou que as mulheres que tem parceiros que as ajudam em tarefas domésticas, costumam ter mais desejo sexual em comparação a mulheres que não tem ajuda.
O evento está sendo transmitido ao vivo online através do Facebook e YouTube da Pais&Filhos. Além disso, no Instagram, também mostramos os bastidores e flashes do Seminário.
11h – Abertura
11h20 – Palestra 1 | Maternidade: nem pra mim, nem pra você, nem pra eles | Tatiana Paranaguá
12h20 – Bate-papo 1 | Beta Whately
12h50 – Mesa-redonda 1 | Pode dizer que são elas | Mariana Ferrão, Eliane Dias, Maya Eigenmann, Verônica Oliveira, Izabella Borges
14h30 – Palestra 2 | O poder da mãe | Marcos Piangers
15h20 – Bate-papo 2 | Mariana Arasaki
15h40 – Palestra 3 | Mãe também é gente: sexo, paz, rock ’n’ roll e pijama | Ana Canosa
16h20 – PAISdemia
16h40 – Bate-papo 3 | Izabella Camargo
17h15 –Mesa-redonda 2 | Cabo de guerra | Tatah Fávero e Vitin, Raka Minelli e Daniel Gaspary, Laura Gama e Camila Lucoveis
18h30 – Encerramento
Metade das pessoas no mundo são mulheres, a outra metade são pessoas que vieram ao mundo por causa de uma mãe. Ainda não ficou clara a importância em olhar de perto como vive essa mulher?
A gente reforça que um filho é responsabilidade do pai e da mãe, mas essa desigualdade de papel ainda está longe de acabar. Por isso, uma mãe responde diariamente pelas ações dela no mundo. Ao tentar fazer tudo “perfeito”, vão existir situações de acertos e de muitos erros.
Temos que estender as mãos a essas mulheres. Não largar de jeito nenhum. Os homens, pais, são fundamentais nessa conversa. Se a gente entender que o planeta depende de um ambiente cuidadoso com a criação dos filhos, tudo seria bem mais leve. E é isso que a gente busca. Mas sem ser levianos, vamos mostrar caminhos que podem ser fáceis de enxergar, mas muitas vezes dolorosos de falar.
Todo mundo vem de uma mãe. Só a partir disso já pode-se dizer que é um domínio mundial. As mães vão dominar o mundo, vamos olhar para isso com profundidade. O que a gente fizer hoje, reflete nesse mundo daqui alguns anos. Sua participação nessa conversa é fundamental.
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