Publicado em 22/06/2018, às 14h55 por Redação Pais&Filhos
A apresentadora da Globo Rafa Brites publicou uma foto de Rocco, de 1 ano e 4 meses, indo para a escola. Na legenda, ela escreveu como está sendo esse processo de adaptação para ela e o filho e ainda aproveitou para contar que escolheu o método de Emmi Pikler para educá-lo. Mas você já ouviu falar dessa metodologia?
Se a resposta foi não, fique tranquila, nós te explicamos! Emmi foi uma pediatra austríaca que se dedicou aos estudos de bebês com até 3 anos. “Ela fala que temos que deixar a criança se movimentar, experimentar o corpo de diversas formas, ou seja, não devemos forçar nenhum movimento, seja ele de sentar, engatinhar ou andar. A liberdade tem que ser transpassada por meio de estímulos adequados à faixa etária, incentivando com que a criança se movimente de forma autônoma”, explica Luciana Brites, psicopedagoga e mãe de Helô, Gustavo e Maurício. “Esse método auxilia muito o vínculo entre o cuidador e a mãe com o bebê “, a especialista acrescenta. Voltando para a história de Emmi, só depois de observar os comportamentos infantis, criou esse modelo de cuidado que respeita o tempo da criança e foca principalmente em dois aspectos: segurança afetiva e motricidade livre – parece palavrão, mas a gente esclarece.
Motricidade livre é o método que permite que a criança desenvolva sua consciência corporal por vontade própria e sem a interferência de um adulto. Como assim? “A questão do brincar livre auxilia muito essa abordagem, pois a criança pode explorar e brincar em atividades feitas no chão, já que ele dá toda segurança e permite que ela coloque a força compatível com o próprio seu corpo em atividade”, continua Luciana. Portanto, o papel do cuidador é garantir que ela esteja segura enquanto faz isso, mas sem interferir seus movimentos.
Já a segurança afetiva, diz respeito ao vínculo entre o adulto e a criança, ou seja, os cuidados diários que se tem com ela. O desenvolvimento do bebê também depende da maneira como ele se relaciona com pessoas e objetos, então é necessário observar e entender as singularidades de cada um para conhecê-lo direito. “Toda vez que a criança é tocada e auxiliada em situações como banho, esse vínculo está sendo fortalecido. E, ao mesmo tempo, quando se facilita as atividades de vida diárias como comer, beber, segurar coisas ou até quando ajudamos a colocar um braço na roupa na hora de se vestir, isso também dá autonomia para a criança”, exemplifica a psicopedagoga.
E aí, curtiu? Você adotaria esse método de educação com o seu filho também?
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