Publicado em 08/02/2018, às 15h51 por Redação Pais&Filhos
Você pode achar que ainda é cedo para o seu filho ter contato com as drogas. Sim, é. Mas não invalida você já ficar de olho e preparado quando esse assunto precisar ser conversado com a criança. No mundo inteiro, cerca de 200 milhões de pessoas, 4,8% da população mundial, entre 15 e 64 anos usam drogas ilícitas, segundo a Agência da ONU para Drogas e Crime (UNODC). Um absurdo, não é mesmo? E, para evitar que o seu filho faça parte desta estatística, é preciso começar a trabalhar a consciência dele desde já. Como? Se informando para informá-lo.
O artigo escrito pelo Osmar Terra, médico, deputado federal (PMDB-RS), ministro do Desenvolvimento Social e pai de Arthur e Enzo, para a Folha de São Paulo é um belo exemplo. Nele, Osmar fala sobre uma epidemia que vivemos de violência causada pelo consumo de drogas no Brasil.
“Somos testemunhas de um verdadeiro holocausto de nossa juventude, com nosso país batendo recordes mundiais de mortes violentas a cada ano.
Essas mortes, é bom que se diga, decorrem mais do efeito das drogas que da ação do tráfico, embora estas últimas sejam mais noticiadas. Isso acontece na vigência de uma política nacional discursiva, caótica, sem base em evidências científicas sobre o tema.
Como médico, tenho uma profissão que não me permite trabalhar fora das evidências, sob pena de crime de erro ou negligência.
Como estudioso do assunto, afirmo que todos os países do mundo proíbem quase todas as drogas que aqui consideramos ilícitas. A experiência histórica mostrou que o consumo aumentado cria um grande contingente de pessoas com transtorno mental temporário ou definitivo, o que produz graves alterações sociais, de saúde e de segurança.”
O ministro participou do nosso 4° Seminário Internacional Pais&Filhos, onde explicou o projeto Criança Feliz mostrando os avanços da iniciativa que tem dado muito certo no Brasil. Funciona assim: o programa acompanha gestantes e crianças, até três anos de idade, beneficiárias do Bolsa Família e também aquelas que recebem o benefício de Prestação Continuada (BPC) até os seis anos de idade. As pessoas que vão visitar esses grupos familiares orientam os responsáveis, na casa mesmo, a como estimularem as crianças a crescer e se desenvolver de maneira saudável em todas as áreas da vida.
Isso porque ele acredita que investir na primeira infância é pensar no futuro. Assinamos em baixo!
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