Criança

Saiba como identificar e tratar a diabetes

Imagem Saiba como identificar e tratar a diabetes

Publicado em 12/11/2012, às 22h00 - Atualizado em 15/06/2015, às 08h13 por Redação Pais&Filhos


A diabetes afeta 246 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo informações do Ministério da Saúde. No Brasil, o número de diabéticos ultrapassa os 12 milhões. Um volume alarmante em se tratando de uma doença que pode atingir desde crianças até os mais velhos.

O endocrinologista pediátrico do Hospital e Maternidade São Luiz Dr. Luis Eduardo Calliari, pai de Paula, explica que existem ao menos dois tipos de diabetes que podem ser identificados em crianças, são os tipos I e II.

O primeiro tipo de diabetes é o mais comum na infância e na adolescência. “A criança tem uma predisposição a desenvolver a diabetes que acaba aparecendo em alguma fase de sua vida. Muitas pessoas acham que a criança só terá diabetes caso algum familiar tenha a doença, essa é uma inverdade, pode ser que nem o pai ou a mãe tenham diabetes e o filho tenha”, afirma o endocrinologista.

Muitos pais não sabem reconhecer os sintomas de diabetes e ainda há o mito de que a doença esteja associada ao sobrepeso. O médico ressalta que apenas a diabetes tipo II está ligada à obesidade, sendo rara em crianças – principalmente no Brasil. Uma vez diagnosticada a doença, o tratamento é feito através da aplicação de doses de insulina; além do exame de ponta de dedo – controle feito de três a quatro vezes por dia que ajuda a medir a glicemia no sangue.

Diferentemente do que muitas pessoas acreditam, a alimentação das crianças com diabetes tipo I é bem parecida com a de crianças saudáveis. Deve haver um controle da ingestão de carboidratos e de doces, mas esses alimentos não são vetados. Calliari salienta que apesar de não haver as mesmas restrições de anos atrás, é preciso que a família esteja orientada em relação à dieta da criança.

Por se tratar de uma doença com um caráter genético, não há como prevenir a diabetes tipo I. Já o segundo tipo da doença pode ser evitado com a diminuição do consumo de gorduras, doces e refrigerantes. Se não tratada, o pâncreas não consegue controlar os níveis de açúcar no organismo, acarretando doenças renais e até mesmo a perda total da visão.

Ana Paula Machado, do Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares/IEDE – RJ, e nutricionista do Nutricionistas Associadas, explica que os pais devem sempre estar atentos aos sintomas clássicos da doença e que não acreditem que a alimentação infantil possa permitir o consumo de guloseimas e outras alimentos que fazem mal à saúde livremente. “Acreditar que os bons hábitos alimentares devem ser adquiridos desde criança e desta forma incentivar as crianças a consumirem frutas; legumes e verduras (FLV), entre outros hábitos saudáveis”, explica.

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Diabetes gestacional

Outra forma da doença pode surgir em algumas grávidas com pré-disposição ao tipo II, mas que nunca apresentaram qualquer sintoma de diabetes. Neste caso, deve haver um controle ajustado de acordo com cada paciente. O endocrinologista infantil afirma que em alguns casos, a mulher que desenvolve diabetes gestacional pode seguir com a doença mesmo após o parto, outras não apresentam mais a doenças após a gestação.

Saiba como reconhecer os sintomas de diabetes

Você pode não reconhecer nos primeiros sintomas, mas é importante ficar sempre atento aos pequenos sinais que seu filho dá, os sintomas da doença podem enganar muitos pais. Na adolescência a doença pode ser ainda mais silenciosa já que muitos dos sintomas deixam de ser notados devido à diminuição do acompanhamento dos pais. Para saber como identificar a doença, fique atento aos sintomas abaixo:

– A criança passa a urinar muito;

– Desidratação;

– Perda de peso, mesmo com dietas saudáveis;

– Consumo elevado de água pela criança;

– Cansaço.

Caso você reconheça alguns desses sinais em seu filho, fique de olho e o leve ao médico, a doença tem de ser tratada.

Consultoria:

Dr. Luis Eduardo Calliari, pai de Paula, endocrinologista pediátrico do Hospital e Maternidade São Luiz; Ana Paula Machado, do Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares/IEDE – RJ, e nutricionista do Nutricionistas Associadas.


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Saúde

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