Publicado em 22/05/2019, às 12h58 por Isabella Zacharias
O pai Allan Vieira Okuma, de 35 anos, está brigando na Justiça por causa da guarda da filha de 12 anos, que foi deixada em um orfanato no Japão.
Allan viveu por 14 anos no Japão, onde ficou casado por 1 ano, teve uma filha e voltou para o Brasil. Em entrevista para o G1, Allan disse que, após o divórcio, a ex-esposa retirou o sobrenome dele do registro da filha, abandonou-a em um orfanato e desapareceu.
De acordo com o G1, Allan conheceu a ex-esposa em 2002 e se casou em 2006. Porém, o relacionamento não deu certo e, em 2007, eles se divorciaram e ela retirou o sobrenome dele do registro da filha. “Ela deve ter feito isso de raiva. Eu ainda morava lá no Japão e via minha filha durante os finais de semana, mas ela só me falou depois de ter feito. Lá, a mãe pode fazer isso”, ele diz ao G1.
Allan contou ao G1 que não concordou com a atitude da ex-esposa e que tentou convencê-la a voltar atrás, mas ela recusou. Em 2014, ele voltou para o Brasil e tentou trazer a filha, porém a ex-esposa não permitiu. Em maio de 2017, ele retornou ao Japão e ficou lá durante 3 meses para visitar a filha.
“Passado um tempo, minha ex-esposa me ligou perguntando se eu ainda queria ficar com ela. Eu falei que sim. Perguntei o que aconteceu, e ela não quis me dizer”, disse ao G1. Ele acrescenta que deu entrada no processo para trazer a filha ao Brasil, mas não tinha dinheiro.
“A mãe dela viu que estava demorando e começou a fazer ameaças”, conta ao site. “Disse que se eu não fosse buscar ela ia colocar minha filha para adoção, mas eu achava que isso era mentira. Eu achava que ela estava fazendo isso para me apressar. Só que ela viu que não estava dando certo. E eu não sei o que foi que aconteceu que ela colocou minha filha no orfanato”.
Em entrevista ao portal, Allan explica que, no Japão, a mãe pode colocar a criança no orfanato dizendo que vai passar um tempo e vai voltar ou pode abrir mão da criança. “Aí, o governo fica com a guarda. Se o governo tiver com a guarda, a minha briga vai ser com o governo japonês, mais difícil ainda. Se a guarda ainda estiver com a mãe, pode ser que seja mais fácil”, afirma ao G1.
Allan disse ao portal que falou com o Consulado-Geral do Brasil em Tóquio e contou que precisará entrar com um processo na Justiça japonesa para pedir a guarda da filha.
Allan disse ao G1 que está fazendo uma campanha de arrecadação, pois ele não tem condições de pagar as passagens, hospedagens e custos com advogados. Ele só conseguirá trazer a filha para o Brasil depois de comprovar que ele é o verdadeiro pai dela. A meta da vaquinha virtual é arrecadar 10 mil reais.
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