Criança

Osteoporose infantil: saiba como identificar e quais cuidados seu filho deve ter

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Publicado em 03/09/2019, às 15h12 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h22 por Isabella Zacharias


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Você sabia que a osteoporose pode afetar as crianças também? (Foto: Getty Images)

Você com certeza já ouviu falar na osteoporose. A doença surge quando a massa óssea começa a se desgastar e se perder, podendo ocorrer, geralmente, na região dos pulsos, coluna vertebral e fêmur. De acordo com a Abrasso, Associação Brasileira de Avaliação Óssea, 10 milhões de brasileiros podem ter osteoporose. A doença é muito conhecida por afetar idosos, mas você sabia que ela pode afetar as crianças também?

Ela pode acontecer nessa fase por inúmeras causas, como deficiência do hormônio de crescimento, lúpus, artrite reumatoide juvenil e doenças inflamatórias gastrointestinais. Além disso, o costume de tomar remédios que tenham corticoide pode prejudicar a massa óssea.

Como identificar a osteoporose infantil?
Geralmente, um machucado “bobo” em uma queda pode resultar em uma fratura óssea. A primeira coisa que deve ser feita é procurar um médico para um diagnóstico rápido através de uma densitometria óssea. Esse exame pode ser feito a partir dos 5 anos de idade. Para evitar que isso aconteça, é importante que os pais incentivem a alimentação saudável, rica em cálcio, e também praticar exercícios físicos.

De acordo com Charlles Heldan de Moura Castro, reumatologista e presidente da Abrasso, a osteoporose infantil também pode acontecer por causa do HIV, que altera a densidade óssea das crianças. “A replicação do vírus HIV tem efeitos diretos, reduzindo a quantidade e a qualidade do tecido ósseo. Além disso, alguns dos medicamentos usados no tratamento podem ter efeitos negativos sobre o osso e favorecer o aparecimento da fragilidade óssea”, explica.

Quais cuidados preciso ter com meu filho?
O Dr. Charlles explica que, durante a infância, há uma grande taxa de crescimento da massa óssea. “Quanto maior for a massa óssea construída no jovem, menores serão as chances de apresentar osteoporose durante o envelhecimento. Crianças e adolescentes fisicamente ativos apresentam maior massa óssea e menor risco de fragilidade. Da mesma forma, o consumo de alimentos ricos em cálcio e proteínas ajuda a aumentar a massa óssea nas fases iniciais da vida e a manter a integridade do esqueleto durante o envelhecimento“, garante.

O reumatologista também enfatiza a importância da vitamina D: “A adequada exposição ao sol é também importante. A vitamina D é sintetizada na pele sobre a ação dos raios ultravioleta e é fundamental para garantir a absorção do cálcio no intestino”.

Se meu filho for diagnosticado com osteoporose, isso significa que ele terá a doença para sempre?
“A osteoporose na infância normalmente se associa a alguma doença que propiciou o aparecimento da fragilidade óssea”, explica o Dr. Charlles. Ou seja, é preciso cuidar da doença que causou a osteoporose e, ao mesmo tempo, procurar um tratamento para ela. “A cura da doença raiz da osteoporose pode permitir a recuperação da massa óssea e a reversão da fragilidade”, conta.

O Dr. Charlles reforça que o alerta aos riscos da osteoporose é muito importante para que seja feito um diagnóstico rápido e um tratamento eficaz. “Precisamos investir em esforços para que nossas crianças tenham ossos fortes através de uma dieta rica em cálcio e combater o sedentarismo“, finaliza.

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