Publicado em 16/07/2019, às 08h52 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h22 por Redação Pais&Filhos
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo Internacional de Emergência para a Infância das Nações Unidas (Unicef) mais de uma a cada 10 crianças, ou 20 milhões em todo mundo, ficaram sem vacinas que combatem doenças letais como sarampo, difteria e tétano no ano de 2018.Você conseguiria imaginar um mundo sem vacinas? É só voltarmos ao começo do século 20, época em que uma a cada cinco crianças morria de alguma doença infecciosa antes mesmo de completar 5 anos.
Em uma declaração sobre a cobertura global de imunização, a ONU descobriu que os níveis de vacinação estão paralisados, principalmente em países pobres ou em áreas de conflito. “As vacinas são uma de nossas ferramentas mais importantes para evitar surtos e manter o mundo seguro”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em comunicado.
“Com frequência são aqueles que correm mais risco –os mais pobres, os mais marginalizados, aqueles afetados por conflitos ou expulsos de casa– que se perdem persistentemente”, disse. “São demais os que ficam para trás”, explicou.
E ainda, o relatório revelou que, desde 2010, a cobertura da vacinação contra difteria, tétano e coqueluche em três doses e vacina contra sarampo de uma dose estacionou em cerca de 86%. Uma taxa muito baixa, já que é prescito uma coberta de 95% para proporcionar um “efeito rebanho” àqueles que não são vacinados.
Em 2018, o número de casos de sarampo mais que dobrou em todo o mundo, chegando a cerca de 350 mil. “A doença é um indicador de tempo onde temos mais trabalho a fazer para combater doenças evitáveis” disse Henrietta Fore, diretora-executiva da Unicef. “”Um surto aponta para comunidades que estão sem vacinas… (e) temos que esgotar todos os esforços para imunizar cada criança”.
Quase metade de todas as crianças que não são vacinadas residem em 16 países: Afeganistão, República Centro-Africana, Chade, República Democrática do Congo, Etiópia, Haiti, Iraque, Máli, Níger, Nigéria, Paquistão, Somália, Sudão do Sul, Sudão, Síria e Iêmen. E se essas crianças falecerem, segundo o relatório, correm o risco de serem vítimas das consequências de saúde mais graves e são as que têm menos acesso aos tratamentos e cuidados necessários.
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