Menina de 9 anos deixa carta com mensagem especial em jaqueta que doou

Sarah Garcia, de 9 anos, decidiu fazer uma boa ação e doar as roupas que não serviam ou que ela não usava mais e estavam paradas no guarda-roupa. Muito além da doação, no entanto, a garota decidiu mandar um recado especial para quem recebesse as peças.

Em um dos casacos que doou, Sarah decidiu escrever um bilhete para o futuro dono. “Olá, eu sou a Sarah, estou doando essa roupa porque senti que tinha que ajudar. Então é por isso que estou doando. Espero que eu esteja ajudando. Tenho 9 anos, foi um prazer te conhecer”, escreveu ela no recado.

A jaqueta foi doada em uma campanha promovida pelo Sesc de Paranavaí, no Paraná, em março. Conforme informações de jornais locais, quem encontrou o bilhete foi o voluntário Yuri Henrique Batista da Silva, de 19 anos, atirador do Tiro de Guerra, que estava ajudando na campanha.

“A cartinha veio dobrada, e estava escrito ‘leia’ dos dois lados, frente e verso”, contou ele, ao Portal da Cidade Paranavaí. “Quando comecei a ler em voz alta para quem estava na sala, eu lembro que foi uma euforia muito gostosa. Nós tiramos fotos, comemoramos e ficamos muito felizes. O que mais impressionou a gente foi ver um ato de bondade e altruísmo tão grande vindo de uma pessoa tão nova”, completou.

E não foi só ele que ficou encantado com o gesto de Sarah. A gerente executiva da instituição, Lidiane Galvan também elogiou a atitude “O gesto da Sarah chamou a atenção e emocionou a equipe de trabalho, tendo em vista a atitude inocente e autêntica da criança frente a este momento tão delicado que todos estamos vivenciando”, disse.

E para surpresa de todos, essa foi uma ação feita totalmente por Sarah! A mãe dela, inclusive, nem sabia que a filha havia colocado o bilhete no casaco. Ela contou que a menina não contou a ideia para ninguém. “É um hábito dela escrever cartinhas. Ela sempre foi muito carinhosa, sempre gostou de ajudar”, contou a mãe. “Tenho certeza que ela está no caminho certo. O que ensinamos com atitudes é o que as crianças praticam. A Sarah sempre foi muito observadora e sempre nos acompanhou ao fazer doações”, completou.