Publicado em 02/09/2022, às 05h47 - Atualizado às 05h48 por Redação Pais&Filhos
Uma mãe resolveu denunciar um caso de abuso sexual envolvendo o filho de 5 anos dentro da creche onde o mais novo fica, a Instituição Educacional de Nossa Senhora Aparecida (Iensa), na Vila Scintilla, em Queimados. Em sigilo, a polícia está em investigação.
A responsável pelo mais novo passou a ficar desconfiada sobre as atitudes do filho e começou a achar que ele estava sendo abusado sexualmente por um funcionário do ambiente educacional; as desconfianças começaram quando o menino disse que tinha um ‘segredo’ com o ‘tio da escola’. De acordo com a mãe, ele também tinha o costume de reclamar de dores de cabeça e, assim, se recusava a frequentar o ambiente escolar, este conveniado com a Prefeitura de Queimados.
Apesar das incertezas, a mulher diz que só começou a perceber que algo estava errado quando a criança explicou sobre um suposto acordo com o suspeito. O funcionário da creche teria dito que a mãe iria ‘bater no menino’ se ele contasse sobre o ‘segredo deles’.
“Ele falou para mim que o ‘tio da escola’ beijava na boca dele, enfiava a língua na boca dele, que beijava o corpo dele todo e que o obrigava a trocar de roupa, botava short nele. Então, era nessas horas que o ‘tio da escola’ se aproveitava para poder abusar do meu filho”, lamenta a mãe.
No dia seguinte, a responsável pela vítima foi ao Conselho Tutelar, onde foi orientada a realizar um boletim de ocorrência. O caso foi registrado na 55ª DP (Queimados) como estupro de vulnerável e a investigação ainda está sob sigilo.
A creche apenas disse que o funcionário foi afastado ‘preventivamente’. O ambiente educacional convocou uma reunião com a mãe da vítima, mas esta reclamou sobre a falta de apoio da instituição. “Eles estavam preocupados com a creche, com o fechamento da creche. Eles não deram assistência que eu esperava ao meu filho“, disse. “A todo momento, eles falavam: ‘A pessoa que estava sendo acusada’, mas em nenhum momento eles ressaltavam o nome do meu filho para dizer que iam estar com ele”.
Assim que outros pais e responsáveis de alunos da creche ficaram sabendo do ocorrido, a mulher afirmou que outras duas mães também descobriram que os filhos foram vítimas do mesmo tipo de assédio, porém estas escolheram não se pronunciar.
A Prefeitura de Queimados repudiou o ocorrido e reforçou que a Iensa é uma instituição privada, a qual recebe verbas do município, porém não possui vínculo direto e não tem ‘influência em indicação, contratação e/ou demissão de funcionários da unidade’. A creche é definida como ‘importantíssima’ na cidade, com ‘um trabalho de qualidade há décadas’.
Em nota divulgada, a prefeitura também afirmou que irá cobrar rigor nas investigações do caso, além de indicar o Conselho Tutelar para apoiar e dar assistência psicológica à criança e seus familiares; além disso, disse que vai ‘buscar de forma segura que a criança retorne a estudar o mais rápido possível’.
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