Publicado em 05/02/2024, às 15h48 por João Vitor Marliére, Estagiário | Filho de Greice e Marcelo
O governo de São Paulo anunciou por meio de nota oficial, que a partir desta segunda-feira, 5 de fevereiro, o acesso a diversos aplicativos e plataformas de streaming será bloqueado nas escolas estaduais, tanto no ambiente pedagógico quanto no ambiente administrativo, ou seja, para alunos e funcionários das escolas públicas.
A medida tem como objetivo, segundo a Secretaria da Educação, otimizar o uso de Infraestrutura tecnológica para o desenvolvimento pedagógico dos alunos.
Na lista de aplicativos suspensos pelo governo do estado, tanto em conexão Wi-Fi, quanto na rede cabeada, estão os seguintes aplicativos:
Como é comum em todo assunto polêmico, pais, professores e gestores estão divididos em relação a liberar ou não o celular na escola. Há estudos que mostram diversos benefícios e outras que apontam os prejuízos que o uso do celular dentro de sala de aula pode trazer.
Se é verdade que as discussões se tornam cada vez mais fundamentadas por pesquisas, também é fato que cada qual investe em pesquisa que favoreça suas convicções. Assim, seguiremos com o empate por muito tempo!
Como os pais podem decidir, se tanto os que são a favor da liberação, quanto aqueles que defendem a proibição conseguem provar que estão certos? O celular vai cada vez mais substituir outras tecnologias, tanto pelo custo quanto pela facilidade de transporte e utilização.
Vai chegar um momento que o aparelho será a opção para o que muitas escolas ainda hoje fazem no laboratório de informática. Quando esse momento chegar, é ideal que professores e alunos saibam como usar a ferramenta de modo a melhorar a relação e o desempenho em sala de aula.
O caminho mais sensato é que a escola tome a decisão quanto ao uso do celular baseado em suas crenças e propostas de trabalho. Mais que isso, que não se esqueçam da importância de formar professores que saibam como e quando o celular pode se tornar ferramenta útil no processo ensino-aprendizagem, caso decidam por liberar.
E, para aquelas que optarem por ainda manter o aparelho fora da sala de aula, que possam oferecer outras tecnologias que consideram adequadas por ora. Aos pais, cabe apoiar a decisão da escola e fazer sua parte, que é ajudar o filho a entender que regras devem ser cumpridas.
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