Publicado em 18/02/2021, às 11h45 - Atualizado às 12h24 por Redação Pais&Filhos
Você sabia que nesta quinta-feira, 18 de fevereiro, é o Dia Internacional da Síndrome de Asperger? Apesar de ser tratado como uma síndrome, Asperger também está ligado aos problemas comportamentais mais do que a uma doença. Segundo Clay Brites, pediatra, neuropediatra, um dos fundadores do Instituto NeuroSaber e pai da Helô, do Gustavo e do Maurício, ela também pode afetar o físico do paciente.
Geralmente, as pessoas com Síndrome de Asperger não têm comprometimento intelectual. São inteligentes e têm autonomia para trabalhar e estudar. Isso não é problema para elas. Aliás, chegam a ser superdotadas por se aprofundarem muito em assuntos do interesse. O desafio maior é a vida social. A parte da comunicação como o uso de termos linguísticos que é gravemente afetado. Clay explica que elas têm dificuldade de entender o não-verbal como sinais. “Linguagem com duplo sentido, sarcasmo, mudanças de tonalidade de voz e piadas também não são compreendidos por essas pessoas.”
Por isso, você tem que estar ligado no comportamento do seu filho, pois por ser um autismo leve e ligado a algo invisível, o diagnóstico pode ser dificultado. Clay complementa que “nem todo autista é asperger, mas todo asperger é autista”. Apesar do transtorno não ser frequente e afetar menos de 0,5% da população, ele é mais comum que o autismo severo e moderado. Como um passo importante para a informação sobre a doença, foi sancionada a lei nº 13.861/2019 que deve incluir dados específicos sobre autismo no Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Desde cedo, é superimportante ter um acompanhamento adequado, pois o diagnóstico deve ser feito o quando antes. Por isso, vale ficar de olho se seu filho apresentar características como:
Infelizmente, não. Além de ser altamente genético, não dá para saber com exames pré-natais e nem na hora do parto. Os pais precisam ficar ligados caso um dos dois tenha o transtorno. Geralmente, se torna mais perceptivo entre 8 e 11 anos. Se essa criança cresce sem o devido olhar, se torna um adulto que não tem um modelo de adaptação para ser incluído nos ambientes porque é exigido dele o mesmo que exigem de pessoas que não têm o transtorno.
O tratamento foca na socialização, como explica Clay. Envolve psicoterapia comportamental, principalmente baseada na abordagem ABA, ou seja, “trabalha com recompensas e reforço positivo para treinar a criança a lidar com as pessoas”.
Através de acompanhamento médico, a criança passa a aprender a se socializar e diminui os quadros de fobia social, esquizofrenia, depressãoe déficit de atenção. E, por causa do hiperfoco, acabam sendo ótimos funcionários dentro das empresas.
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