Publicado em 26/05/2021, às 04h56 - Atualizado em 17/11/2022, às 13h14 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Nesta quarta-feira, 26 de maio, é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, data superimportante para conscientizar sobre a doença que pode aparecer na infância, apesar de ser rara. É estimado que os casos de glaucoma congênito aconteçam de 1 para cada 10 mil crianças.
O problema, causado por uma pressão no olho que lesiona o nervo óptico, é diferente nos casos em adultos e crianças. Por isso, conversamos com a oftalmopediatra da clínica EyeKids, Dra. Ana Carolina Cassiano, mãe de Laura e Helena.
De modo geral, tanto no adulto como para a criança, o glaucoma é um aumento na pressão ocular, que causa a destruição do nervo. Em casos mais avançados, pode resultar em cegueira. Isso acontece justamente pelo olho não ser capaz de drenar o líquido sozinho.
De acordo com a oftalmopediatra, o olho e o cérebro precisam funcionar juntos para a visãoacontecer! “O olho funciona igual uma máquina fotográfica, pois ele capta a imagem. Mas, quem enxerga mesmo é o cérebro. Por isso precisamos da comunicação de ambos. Quando o nervo é lesado, perdemos a capacidade de enxergar”.
Nos adultos, os casos de glaucoma não costumam ter sintomas, mas com as crianças a situação é diferente. A especialista explica que o olho costuma deformar com uma maior facilidade na infância. Portanto, os pais devem ficar atentos a sinais como:
Ana Carolina Cassiano comenta que os adultos não possuem sintomas. Dessa maneira, o paciente não percebe há um aumento da pressão do olho, dor, ou irritação, sendo possível captar o problema apenas em exames de rotina. “Geralmente, ele vai perdendo a visão de fora para dentro e quando percebe, o glaucoma já está muito avançado”. A incidência da doença é de 2% a 3% em pessoas acima de 40 anos.
Para realizar os exames necessários, o diagnóstico pode depender muitas vezes da cooperação da criança. Em algumas situações, caso a criança seja muito agitada, o oftalmopediatrapode recomendar o uso de anestesia. Mas, a notícia boa é que com o avanço da tecnologia, existem aparelhos cada vez menos invasivos para os testes.
O tratamento para glaucoma consiste em diminuir a pressão intraocular e, na maioria dos casos, necessita de cirurgia. Por isso, as consultas de rotina com o oftalmopediatra são muito importantes para realizar o diagnóstico o quanto antes!
Durante o procedimento cirúrgico, são abertos canais de drenagem, ou ainda a criação de um novo caminho. No pós-cirúrgico, sempre orientado por um especialista, pode ser necessário usar colírios receitados pelo oftalmopediatra.
Segundo a especialista, no glaucoma adulto é comum existirem casos na mesma família. “Se uma pessoa tem um familiar com glaucoma, as chances de desenvolver o problema são seis vezes maiores”, explica. Agora, no caso da condição na criança, a incidência familiar é menor do que 10%.
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