Publicado em 09/11/2019, às 09h13 por Redação Pais&Filhos
Nada mais saudável do que um relacionamento em família que envolva muita conversa. Definir regras junto com os filhos, conforme eles se tornam capazes de se comprometer com os combinados é o melhor caminho para que cresçam responsáveis e seguros. E o reflexo na relação com o processo de aprendizagem na escola é altamente positivo.
Envolver os filhos na definição de rotinas e horários é muito saudável. Combinar tempo e período de uso da tecnologia, a hora de ir para a cama, as regras na hora das refeições, é perfeito. Porém, implorar para que seu filho cumpra o combinado, como se estivesse fazendo um favor para você é colocar abaixo tudo o que você fez antes. Além disso, longas e intermináveis explicações em momentos de choro ou revoltasó confundem ainda mais a criança.
Combinadoé para ser cumprido, não para ser discutido. As explicações do porquê desligar a TV naquele momento ou ir para a cama, já aconteceram naquele bate-papo da definição da rotina. Podem também ser retomadas depois, no dia seguinte ou logo após a regra ter sido cumprida. Caso seu filho tenha bons argumentos para tentar convencer você de que não vai cumprir o trato, sem problema ouvir cada um deles em silêncio total, sem tentar disputar no tom de voz quem tem maior poder.
Só ouça. Assim que ele terminar, demonstre que ouviu, parafraseando algo que ele tenha dito: “entendi que você gostaria de terminar o jogo que começou. É bem ruim mesmo quando temos que interromper algo divertido.” Ou “uma pena que a hora passe tão depressa quando estamos envolvidos em uma atividade da qual gostamos”. Já vai caminhando para o quarto, banheiro ou cozinha assim que terminar de falar. Sua atitude demonstrará a certeza de que vocês só estão cumprindo o combinado.
Caso você tente explicar o porquê seu filho tem que seguir para o banho, jantar ou cama, a mensagem é insegurança em relação ao que já estava acordado entre vocês. Isso abre as portas para que ele também se sinta inseguro, na dúvida se a sua expectativa é de que ele cumpra ou brigue para conseguir quebrar a regra que estabeleceram juntos.
Resultado: criança insegura, que necessita medir força a todo momento. Implorar ou dar explicações infinitas para algo que já foi combinado leva mensagens negativas de que você acha que ele não é capaz de cumprir acordos ou de ser flexível o suficiente para reacomodar as emoções. Não tem problema ir para o banho ou para a mesa ainda bravo ou chateado.
Emoções negativas fazem parte do dia a dia e não há por que sempre evitar que apareçam. É assim que nossas crianças desenvolvem a resiliência, ainda que não façam ideia do nome que tem aquela sensação boa de sair do banho já sorrindo, depois de ter entrado com aquele beicinho lindo demais!
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