Criança

A escola tem papel fundamental na educação alimentar da criança

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Publicado em 21/08/2017, às 16h00 por Redação Pais&Filhos


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Entre a comida de casa, as guloseimas da infância, a fruta que “faz bem” ou o espinafre que “deixa forte”, a educação alimentar, para muitos, não é um tema fácil de lidar. Assim como alguns pais, que normalmente vivem um dilema em torno da alimentação ideal para os filhos, a escola tem papel fundamental na formação de hábitos equilibrados e na criação do vínculo real entre a criança e o alimento.

Para a Pais&Filhos, a educação alimentar na vida da criança gera hábitos saudáveis. Por isso, fomos atrás de instituições de ensino e de projetos diferenciados que incorporam o tema ao aprendizado.

A Embaixadora do Food Revolution, projeto idealizado pelo chef britânico Jamie Oliver, que luta contra a obesidade infantil e aposta em levar a educação alimentar para dentro das escolas, a empreendedora Lara Folster abriu em 2012 a empresa Lanche&Co, especializada em fornecer refeições saudáveis à instituições. “Ainda ouço famílias que querem que seus filhos bebam refrigerante e comam salgadinho na escola. Parece absurdo, mas existe! Comida pra qualquer idade é fresca e feita na hora”, conta.

De acordo com a empresária, a alimentação é como um ato político e ela busca conscientizar como isso pode impactar a nós, aos nossos filhos e ao mundo. “A cantina é uma vertente do aprendizado, a experimentação é muito importante”, explica Lara.

A Lanche&Co, por exemplo, aposta em um cardápio variado, com preparação na própria escola, acompanhamento com nutricionistas, comidas com ingredientes saudáveis e funcionais.

E Escola Viva, em São Paulo, fala que a educação alimentar vai além de informar propriedades e nutrientes dos alimentos. É preciso introduzir aspectos culturais, afetivos e sensoriais desde cedo.

No Infantil da mesma escola, o projeto Viva Lanche chega como um bônus à alimentação equilibrada e tem como objetivo colocar crianças de 5 a 6 anos por dentro da elaoração de um cardápio saudável de lanche. Durante os quatro encontros do projeto, os alunos visitam a cozinha e interagem com a equipe. A partir dos aprendizados obtidos no bate-papo com a nutricionista, as crianças montam uma lista de alimentos e entrevistam os colegas mais novos sobre suas preferências. Os mais votados entram no cardápio do mês seguinte.

A nutricionista e professora da Escola Viva, Laura Furtado, fala que o projeto tem trazido resultados satisfatórios e que através dele é possivel abordar os benefícios da alimentação saudável poelo olhar da criança. “O coletivo tem um papel importantíssimo nesse processo, não basta comer saudável e aprender sobre o alimento, é necessário fazer da hora do lanche um momento prazeroso, de socialização, onde hábitos e conhecimentos são compartilhados”, explica.

*Por Alice Musetti, filha de Paulo e Thais

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