Publicado em 28/04/2018, às 09h19 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h19 por Redação Pais&Filhos
Você já ouviu falar sobre o projeto PLS 92/2018? Provavelmente não. A Comissão do Meio Ambiente (CMA) aprovou este mês um plano que tem o objetivo de retirar aos poucos pratos, copos, bandejas e talheres descartáveis do mercado. A ideia é que em dez anos esse produto seja substituído por materiais biodegradáveis que são bem menos agressivos ao meio ambiente.
Nessa mesma onda várias empresas estão inovando na maneira de pensar sobre o lixo. O nome da moda é “resíduos sólidos”. Nem de lixo os especialistas chamam mais. A ideia de algo descartado que não serve mais para nada está acabando. Em 1970, a Alemanha tinha cerca de 50 mil lixões e aterros sanitários, hoje são menos de 200, segundo artigo do site do Senado Federal Brasileiro. O país é líder quando o assunto é reaproveitamento de resíduos.
No Brasil algumas empresas, como a Arueira Ambiental, estão realizando projetos de gestão de resíduos. Para você ter uma ideia nem cheiro ruim tem! A empresa chega no local que costuma produzir uma quantidade considerável de lixo diária, organiza e coleta o material para separar de maneira mais eficiente e possível o reciclável do orgânico. A Arueira cuida do lixo de grandes estabelecimentos em São Paulo, como o Shopping Eldorado, Restaurante Fasano e o Colégio Dante Alighieri.
Os benefícios são incontáveis e são para todos. O primeiro deles é que cuidar corretamente do lixo evita o mau cheiro, por consequência de um plano de separação e coleta bem estruturado. Sem contar o aspecto educacional e de satisfação pessoal da empresa por estar realmente contribuindo para o desenvolvimento sustentável do país.
Pensar em menor produção e divisão correta dos resíduos em casa é preservar o “mundo A”, o único EM que vamos ter a chance de viver. A gente pode achar que jogar um plástico pela janela é se livrar dele, mas este mesmo produto volta de alguma forma como poluição e prejuízo para o futuro.
Pode ser que depois desta matéria você pense que exista muita coisa para fazer e ainda não fez nada. Mas Manuel Martins, da Fundação Vanzolini da Universidade Federal de São Paulo (USP), pai de Mariana e Christina, deu um ótimo conselho para a gente: “Perto de tudo que precisa ser feito, você pode achar que qualquer coisa que fizer será insignificante. Mas é melhor ajudar com pouco do que não fazer nada”.
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