Publicado em 13/09/2022, às 07h43 por Thiago Queiroz
Ajudar os nossos filhos a trilhar seus próprios caminhos através do afeto e do respeito é muito difícil, principalmente para nós, pais e mães, que fomos criados por pais e mães tão autoritários. Guiar nossos filhos, mostrando a eles a diferença entre o certo e o errado, tentando passar para eles os nossos valores éticos, é algo que é muito mais difícil do que parece.
Disciplina é uma via de mão dupla e dia após dia, pais e filhos aprendem e se ensinam como viver nesse mundo. Muitas pessoas pensam que o “cantinho do pensamento” é a melhor forma de educar filhos, mas não é. Há alguns problemas grandes sobre o castigo que convido você a pensar:
Quando você coloca o seu filho no “cantinho do pensamento”, você passa a mensagem errada para a criança. Enquanto você pensa que está dizendo ao seu filho: “Eu quero que você vá para o castigo pensar no que você fez de errado”. Na verdade, você está dizendo isso ao seu filho: “Eu só gosto de você quando você cumpre as minhas condições”.
A mensagem principal que você dá para o seu filho através do “cantinho do pensamento” é que o amor é condicional. Que a criança precisa obedecer a certas condições para ser amada e aceita.
Você imagina que ela irá pensar sobre o que ela fez de errado, mas o que estamos exigindo dos nossos filhos não condiz com o desenvolvimento cognitivo deles. Além disso, o pensamento da criança pode ficar confuso com a mistura de sentimentos ruins provocados pelo castigo, que ela ainda não sabe lidar: rejeição, vergonha, medo, raiva e tantos outros sentimentos.
A última coisa que nós, pais e mães, queremos é nos afastar de nossos filhos. Tudo o que buscamos fazer é nos aproximar deles, incentivando que os vínculos que criamos sejam fortes e saudáveis. Entretanto, afastamos nossos filhos quando eles fazem algo de errado. No momento em que eles mais precisam de acolhimento, nossos filhos recebem afastamento como resposta.
Amar é aceitar, é acolher, é estar próximo. Então, entendendo todos os problemas do castigo, vamos combinar uma coisa? Que tal tirar o banquinho do canto do quarto e colocar um vaso de flores no lugar? As alternativas são muitas, como o diálogo, os combinados, as consequências lógicas em que os nossos filhos são convidados a pensar em soluções para reparar o que fizeram, mas com o foco na solução, não na punição. É difícil, mas é possível. E mais eficiente a longo prazo.
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