Publicado em 28/07/2013, às 21h00 por Tatiana Schunck
Outro dia estava assistindo uma reportagem sobre a tal nuvem do universo internético. Eu sei absolutamente nada sobre tecnologia de computador que é um tipo de deus, de telefone que fala, de televisão que passa imagem, de avião que voa, de barco que bóia e de filhos que crescem. O que eu sei é que é preciso estar bem aterrada aqui na terra/chão para ver a nuvem lá em cima. E guardar os meus trabalhos na nuvem é algo que faço nenhuma ideia.
Outro dia estava eu indo viajar com marido e filho para o interior de São Paulo e lá pensei: nossa, eu não tenho meus textos salvos, meus escritos preciosos, meus livros iniciados, minhas confissões, minhas porcarias… E por aí vai, no pendrive, no disquete, ops… Quer dizer no cd, no e-mail… Fazer um Backup, sabe? Que isso? Mas o que é isso? Eu sou tão ignorante assim? Não sei nem fazer back up forever… Que horror santo! Então, quando cheguei em casa, de volta da viagem, abri o computador, que pelo menos isso, já não é mais o cabeção é o netbook (lindo). Abri o net e deu uma pane geral. E sabe por que eu o abri assim que entrei em casa? Porque sentia uma culpa de preocupação em perder o que já havia escrito e organizado de mim.
Foi um desastre, deu pane mesmo! As pessoas perguntaram, mas foi na placa mãe? No HD? Na tela? No hardware? Não…. Não, minha gente, foi na placa mãe mesmo! Porque a mulher aqui imersa na materna, no arquétipo materno não pensa em ações desse tipo: salvar o material escrito, fazer o backup. A mulher aqui se satisfaz em escrever e botar para fora o mundo interno e assim se salvar nessa humanidade. Confesso que demorei para escrever isso aqui, isso aconteceu no começo do ano, mas eu havia escondido esse assunto lá na nuvem para não lidar com as perdas irrevogáveis, entendeu? Porém, diante do filho que cresce, não dá mais tempo de ficar perdendo tempo em lembrar de coisas perdidas. Pisquei, ele anda, pisquei ele fala, bocejei longo, ele casa.
Peço à santa da nuvem que me ajude de agora em diante a guardar todo meu material sagrado e o ordinário burocrático também, para que eu me lembre onde está o meu RG, o meu PIS e o meu CPF, encontrar um local seguro. Para quem é do meu tempo: que a santa os guarde lá com os ursinhos carinhosos que moram na nuvem, dentro de seus arco-íris. Que ela zele pelas minhas lembranças não escritas ainda e as organize, e que numa dessas chuvas torrenciais o material perdido ainda caia sobre minha cabeça dura.
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