Publicado em 21/11/2019, às 11h28 por Regina G Politi
Esse tema é um dos meus favoritos, pois estamos falando da família trigeracional, que envolve a relação intrincada e complexa entre três gerações simultaneamente, onde passado, presente e futuro se encontram.
Tratam-se de relações delicadas, profundas e extremamente importantes, que são estruturais na vida de qualquer família. Quando funcionam é um grande recurso emocional e relacional da família, mas quando “emperram”, trazem danos e sofrimentos a todos.
Embora em princípio os papéis sejam diferentes e exclusivos, existe muita confusão pelo desconhecimento sobre o tema, provocando conflitos desnecessários e muitas vezes rupturas relacionais permanentes.
Se cada um assumisse seu “verdadeiro” papel, e ficasse no seu “quadrado”, muitos problemas seriam evitados, pois são papéis que não competem entre si, pelo contrário, são complementares e coadjuvantes.
Por isso, enfatizo sempre que construir uma família não é para qualquer um, requer entendimento, maturidade e preparo. Quando muito jovens e imaturos, os pais, pela insegurança, não conseguem dar conta do recado e radicalizam para um lado ou para o outro, desbalanceado o ambiente familiar. Da mesma forma os avós, não sabendo como interagir entre essas gerações e os novos agregados para o bom funcionamento familiar, se perdem por fazer demais ou de menos.
Enfim, em geral: superprotegem, ou desamparam. Grudam, ou cortam. Interferem, ou se isentam. Realmente não é simples orquestrar essa nova rede de relacionamentos íntimos e afetivos familiares que se formam quando nasce o filho, o neto, a mãe, o pai, a avó, o avô, entre outros.
Os pais tem funções definidas frente aos filhos, tais como os avós, sejam eles os pais ou os sogros. Compreender e construir qual é a melhor dinâmica entre todos é fundamental para aproveitar todos esses recursos da família trigeracional.
Cabe aos avós, os mais velhos da família, e, portanto os mais “sábios” e privilegiados por serem pais de filhos adultos, conduzir e facilitar para o estabelecimento de um clima favorável e possível entre tantas diferenças e expectativas. Quando os avós estabelecem seus lugares adequadamente, muito possivelmente as outras gerações vão conseguindo, com o tempo, se ajustar. Precisa paciência, tolerância e respeito profundo pelas diferenças e dificuldades de cada um.
Nas culturas ocidentais, existe um estereotipo de que os avós são verdadeiros aliados dos netos, mimam, estragam, e fazem o que querem, tipo assim: “na casa dos avós é sempre domingo”. Mas, no sentido mais sério da questão, os avós devem ser aliados dos pais, que estão se tornando pais, iniciando essa missão tão difícil de aprendizagem e crescimento, que é tornar-se progenitor e progenitora. Os avós não disputam as crianças na competição com os pais, eles ajudam os pais a serem os melhores nessa função.
Não é fácil encontrar e manter esse lugar tem que ser construído, mas se os avós não protagonizam esta dinâmica, subverte todo o funcionamento familiar. E aí as chances de rupturas e conflitos são imensas.
Os netos sabem ser bem sedutores com os avós, os filhos adoram mostrar que sabem de tudo, e não precisam de nada. Cabe então, do alto da experiência dos avós, propiciar saídas para essas armadilhas e bombas familiares.
Dicas aos Avós
Separei algumas dicas para você, avó ou avô que me lê, lidar melhor com essa situação.
Enfim, esse assunto merece um livro muito volumoso, mas essas ideias ajudam a alimentar a experiência de ser avó ou avô. Espero que gostem e se quiserem mais informações mande e-mail para [email protected].
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