Publicado em 19/10/2023, às 06h48 por Nicole Berndt
Pode parecer algo tão simples. Fazemos todos os dias! Mesmo quem tem lava-louças acaba lavando alguns itens dia sim, dia não… Por mais corriqueira que essa atividade possa parecer, se é diária, merece um olhar atencioso. Estamos falando de algo que passa por nossas mãos, entra em contato com a pele, alimentos e utensílios como os talheres (olha a boca aí gente!), escorre pelos canos e, é enviado para rios e mares diariamente!
Para que a louça fique limpa, próximo à pia da cozinha sempre tem uma esponja e, um frasco de detergente (ou sabão). Vou começar falando da esponja. Se a sua é a “tradicional verde e amarelinha”, é para ela mesma que vamos olhar. Tão pequena, mas nem tão inofensiva quanto parece. Feita de uma mistura de plásticos, a esponja aparentemente mais usada no planeta não é nada fácil de reciclar.
Elimina pedaços visíveis e invisíveis de plástico (os microplásticos) durante todo o seu período de vida. Mas, o problema não para por aí. Tem indicação de uso de apenas 10 a 15 dias. O ideal mesmo é que seja substituída uma vez por semana nas casas em que se lava louças duas vezes ao dia. Oi? Pois é. Num mundo onde o plástico chegou nas nuvens, esponjas como estas não poderiam ser uma opção! Sim, este ano cientistas japoneses encontram microplásticos nas nuvens e alertam para risco de contaminação por “chuva plástica”! Leia mais AQUI.
E agora? Qual a opção? Aqui em casa gostamos de duas:
Agora vamos olhar para o “adorado” detergente sintético. Ele parece deixar tudo tão limpinho. Faz aquela espuma boa que as crianças adoram… Só que não é bem assim. De novo, vamos ter que repensar. Um produto que é usado todos os dias, não poderia ter agentes sequestrantes, quelantes, conservantes, corantes e fragrâncias. Além de causar danos a nossa pele não é biodegradável, ou seja polui o meio ambiente.
Entre os estragos está a formação de espuma na superfície das águas, impedindo a entrada de luz, essencial para a fotossíntese dos organismos subaquáticos. As aves aquáticas também sofrem. Suas penas possuem óleos que fazem com que consigam boiar na superfície. A composição dos detergentes sintéticos “retira” este óleo promovendo muitos afogamentos.
Um outro ingrediente que torna o detergente “barato” e aparentemente “eficiente” é o RENEX. Um tensoativo, ótimo desengordurante, proibido em vários países, e não indicado para ter contanto com a pele (como assim?). Ele está na lista de ingredientes químicos ligados a alteração do sexo dos peixes! Wow!
Logo minha gente, estou aqui para incentivar uma mudança de hábitos. Tratando-se de Brasil, onde temos coco em abundância, vale trocar o tal detergente, por um bom sabão de coco! Além dos detergentes biodegradáveis de verdade – existem alguns marcas no mercado. Outra opção é o sabão caseiro, feito com reaproveitamento de óleo de cozinha que é pura sustentabilidade. Saiba mais sobre isso AQUI. Bora mudar a configuração da pia da cozinha?
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