Publicado em 28/09/2021, às 12h26 por Nicole Berndt
Nos últimos meses, tenho prestado mais atenção na forma como somos “apegados” às coisas. No tanto de espaço ocupado por elas, não apenas físico, mas no espaço interno que acabam tomando. Pensamentos, preocupações, desejos, ansiedade, sonhos… Quanta energia e tempo dedicamos a fim de possuí-las?
Partindo dessa reflexão sobre “as coisas” e, aprofundando para as consequências desse “apego”, me volto para a ciência, mais especificamente a ciência que se ocupa do estudo do clima. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), as famílias, e consequentemente seu estilo de vida, são responsáveis por 2/3 das emissões dos gases de efeito estufa.
Uau! Nessa dança capitalista de “eu produzo e você compra”, construímos um mundo que vive sob muitas ameaças (desafios econômicos, perda da biodiversidade, mudanças climáticas, fome, desigualdades, etc.) e ainda assim continuamos alimentando um sistema que adoece o planeta. Por isso, é importante entendermos que as decisões políticas e de estilo de vida (coletivamente) determinarão nosso futuro.
Diante disso, proponho o início de uma reflexão muito maior, mas que precisa iniciar em algum ponto. Decido iniciá-la com uma pergunta: Quais são os sonhos da minha/sua família, a curto, médio e longo prazo? Todos temos desejos, almejamos ter e fazer “coisas”, certo? Normal, assim é a vida. Ou, foi desta forma que vivemos até 2021. É hora de nos questionarmos se estes sonhos para o futuro são sustentáveis, mas não apenas isto, se eles terão condições ambientais de acontecer.
A verdade é que, de acordo com a ciência, nosso futuro depende das escolhas que faremos nos próximos 8 ou 10 anos. Vivemos tempos decisivos. Por isso, como pais, precisamos apresentar aos nossos filhos um estilo de vida mais coerente com nossa realidade ambiental.
Estou sugerindo decisões e ações bem práticas, para hoje! Enquanto crescem e são formados em todas as áreas, nossos filhos podem aprender a viver uma vida de, por exemplo, mais contentamento com as coisas simples: um passeio na natureza, uma noite de contação de histórias (ou de jogos!) longe dos eletrônicos, uma picnic na grama, uma aula de horta com o vovô ou a vovó, outra de culinária vegetariana (por exemplo), uma tarde de ócio criativo, nada de programações…
As mais variadas experiências que não envolvam tanto o ter, mas onde o foco seja o ser. Ser para si, ser para o outro, ser no outro… Experiências sobre pertencer a este tempo, conectados com o Meio Ambiente que nos cerca e que habita dentro de nós.
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