Publicado em 07/07/2013, às 21h00 por Nanna Pretto
Diz a boca miúda que a gente só dá valor quando perde. Eu não posso dizer que perdi a minha família (ufa)! Aliás, agradeço todos os dias ao Whats App pelo reboliço dos 30 membros do grupo da Família Argôlo teclando simultaneamente de tudo quanto é canto do mundo. Mas o fato é que eu fiquei carente da minha família made in Bahia desde que saí de Salvador e vim pra Sampa. Carente do dia a dia, da pizza, do BA x VI, dos aniversários, dos dias dos pais, do conturbado amigo secreto de fim de ano. E, depois que virei mãe, esse saudosismo aflorou mais. Choro de saudades e de alegria, ao ver minha mãe e meus sete tios cuidando lindamente da minha voinha, que cisma em não voltar da fazenda e ficar lá praticamente sozinha, com os seus bibelôs, a TV 42 polegadas e a nova geladeira frost free.
A minha volta do São João tem, tradicionalmente, um quê de saudade. Afinal essa é a festa mais familiar do nordeste, que, segundo meu pai é assim porque os filhos iam estudar na capital, enquanto os pais permaneciam no interior. E era na festa de São João que eles retornavam para o conforto do lar –e da família.
Coincidência ou não é nessa época que voinha consegue juntar praticamente todos nós! Cada filho tem seu quarto, que por vezes é cedido para os netos, principalmente quando estão com crianças pequenas, dentro ou fora da barriga. O café da manhã começa às 7h e é servido até às 10h. Sim, nos dias de festa tem cardápio pré aprovado via Whats App e quem não gosta do menu junino que coma na praça, faz favor.
Tem bomba de mil pra acordar preguiçoso, tem resenha no dia seguinte, tem brigas acaloradas por ideologias, princípios e, claro, futebol. Tem conversa pra boi dormir e conversa pra não dormir. Tem gente perdida na festa, tem gente que dá perdido e fica na festa. Tem quem volta pra casa cedo pra resgatar o filho num amontoado de menino dormindo grudado no quarto ao lado.
E, se São João é festa de família, e a minha gosta muito de festa, aí está tudo bem! Gabriel se encantou com todos os detalhes de onde a mãe dele passou a melhor e mais feliz infância ever!!! Cheia de primos e primas, brincando sem parar, sem muitas regras ou horários. Com guerras de frutas, polícia e ladrão e casamento na roça. Gabriel presenciou os olhinhos da mãe dele brilharem ao contar que ali ela foi criança, brincou, foi muito feliz, assim como ele estava sendo, com sua bota de vaqueiro e espada de caçador em punho, rodeado de meninos da roça e com seus primos baianos.
Esse resgate da família, cedo ou tarde, jovem ou velho é sempre gratificante. E c-l-a-r-o que essa família tem problema. Claro que brigas existem, contrapontos e disse-me-disse. Quem nunca? Família é família. Almoça junto todo dia, nunca perde essa mania! Mas é lindo ver todo mundo deixando um pouco de lado as desavenças familiares por conta de um bem maior: o amor.
E hoje, ao fechar o tema da minha coluna, vi meu filho chegar em casa cabisbaixo. Tudo porque ele deixou de jogar videogame com o primo para jogar com amigos mais velhos. E, obviamente, meu pirralhinho foi colocado de canto. Em meio a lágrimas compridas ele dispara: “entendi que a família é sempre mais importante!” vira pro lado, enxuga os olhinhos marejados e dorme.
Fiquei feliz pela família que cresci e pela família que estou construindo. Acho que estamos no caminho certo!
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