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Acabou o carnaval. Acabou mesmo?

reprodução / Instagram

Publicado em 08/03/2019, às 16h51 - Atualizado às 16h56 por Mônica Figueiredo


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Vamos combinar que a gente não sabe mais exatamente quando o Carnaval começa, nem quando ele termina… O “oficial”, ok, tem data, vai de sábado à terça, quarta-feira é de cinzas, etc  e tal. Mas a prática tem se mostrado outra coisa bem diferente, sabemos todos. Não estou criticando nem elogiando, só constatando.

Aqui em Portugal o Carnaval é beeeeeeem light. Você pode passar completamente batido por ele, se quiser. Melhor dizendo: se você curte Carnaval, morando aqui, vai ter que dar uma batalhadinha básica para cair na folia e literalmente correr atrás de onde ele acontece.

Isso para os adultos, porque para a criançada o papo é outro. A sensação que me deu foi de que TODAS as crianças portuguesas se fantasiaram e foram para a rua. Lindo de ver! Lembrando que aqui, apesar dos dias lindos, é inverno, então dá pra caprichar muito nos assessórios, adereços, máscaras, chapéus, porque ninguém vai sofrer com calor, o que é ótimo!

E aí fico pensando que Carnaval com criança é mesmo o máximo, né? O sentido da festividade está todo nelas: brincar, dançar, cantar, se fantasiar, “ser” outra coisa, com amplo geral e irrestrito consentimento do mundo adulto. Mais que isso: com nosso total estímulo! Muito bom tudo: os bloquinhos de rua, a cada ano mais legais, as festas de clube, as festas nos condomínios, nas casas…

Criança anima e até quem não curte Carnaval, curte vê-las brincando, pulando, se jogando. A gente deveria aproveitar essa energia que vem delas e nos deixar contaminar por toda a alegria que emanam. Alegria linda, livre e solta. E a “seriedade” com que as crianças entram nas brincadeiras é outra aula. Elas estão lá inteiras, plenas. Como a gente deveria estar sempre em tudo: foco absoluto.

Vou um pouco mais longe. Qualquer “data” comemorada com as crianças é mais legal. Depois dos filhos, todas estas comemorações ganham outro sentido. Natal, Páscoa, Halloween (não tenho o menor preconceito), festa junina, aniversário, Dia do Índio, Dia da Criança…. O que for! O lance é embarcar, sem medo de ser feliz. Aproveitar! Essa é a palavra-chave.

E aí vou morrer batendo na mesma tecla: aproveite a infância do seu filho com tudo o que você tem direito. Essa fase acaba rápido. E a gente, através da infância deles, tem uma oportunidade divina de se reinventar, de ser um pouco criança de novo, de relaxar, deixar pra lá os problemas e chatices da vida adulta e simplesmente nos deixarmos levar na brincadeira.

Ter filho é essa benção. É a gente reconhecer que o mundo começa de novo todo dia.

Ter filho é a certeza de que o que não existe, a gente inventa.

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