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Educação financeira: contar a história de surgimento do dinheiro é um bom começo

Você pode introduzir educação financeira com seu filho contando a história sobre como o dinheiro surgiu - Getty Images
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Publicado em 05/09/2021, às 06h28 por Patricia Broggi


Para os pequeninos dá para criar uma fábula, do tipo: há muitos e muitos anos em uma pequena vila perdida, Cordelia, uma adorável garota de olhos azuis, acordava cedo todos os dias para recolher os ovos de suas galinhas. Enquanto guardava cada ovo em sua cesta, ouvia o mugir das vacas ao longe, no curral do vizinho Pedro, que devia estar ordenhando seus animais. Cordelia e Pedro eram amigos desde pequenos, porque suas famílias há décadas estavam acostumadas a trocar ovos por leite…

Você pode introduzir educação financeira com seu filho contando a história sobre como o dinheiro surgiu (Foto: Getty Images)

Se as crianças forem maiores, apele para sua imaginação. Conte que há muitos e muitos anos não existia dinheiro. Que naquela época as pessoas só conseguiam o que precisavam se produzissem ou se trocassem o fruto da sua produção. O que sobrava de um era trocado pela sobra do outro. Dá para florear falando como a família do senhor Augusto deixava um rastro do mar aonde quer que passasse, já que eram pescadores. E como os braços da Joana eram fortes de podar suas árvores.

Explique que essa atividade leva o nome de escambo, que é praticada até hoje e esse sistema durou por muitos anos. Mas tinha alguns problemas. Caso ninguém precisasse de peixes, senhor Augusto ficava com mais do que podia consumir e eles apodreciam. Se Cordelia não encontrasse quem quisesse ovos, esse seria seu único alimento – sem variedade. E aí tinham dias que muita gente queria sua produção e ela acabava antes de atender a todos. Outros você não conseguia produzir nada e ficava sem ter o que trocar, pior, sem ter o que comer!

A vida dessa gente era sofrida e girava em torno de conseguir comida. Até que anos mais tarde foram descobertos os metais preciosos bronze, prata e ouro. E como eram valiosos começaram a ser usados como instrumento de troca. Você trocava sua produção por um pouco desse material precioso e depois usava esse material precioso para adquirir os outros produtos que necessitava.

A grande vantagem era que ele não apodrecia. Dava para guardar para usar nos dias que a produção fosse menor. Poupar para tempos difíceis é sempre um alívio. Com um pouco mais de tempo o formato desses metais foi sendo padronizado. Viraram as moedas. E, seu valor passou a variar conforme o material utilizado: ouro era o mais valioso, depois vinha a prata e enfim o bronze — como as medalhas das competições.

Além de trocar os produtos por moedas, dava para acumular moedas. Foi aí que surgiu um outro problema: como guardar com segurança as moedas excedentes? Atentos a essa necessidade, os negociantes de materiais preciosos lançaram um serviço de guardar moedas. Viraram os nossos primeiros bancos. Você dava as moedas para eles guardarem e eles entregavam um recibo onde vinha descrita a quantidade depositada em nome de cada pessoa. Esse documento foi chamado de papel moeda. Que, alguns anos mais tarde, se transformou no que hoje conhecemos como dinheiro.


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