Publicado em 04/04/2023, às 07h16 por Dra. Ivanice Cardoso
Quero começar te convidando para uma viagem. O ano é 2033. Nossos filhos já estarão a caminho do Ensino Médio ou formação superior. Carros movidos a combustível fóssil serão coisa do passado. Ter um carro próprio será completamente secundário. O foco do nosso olhar deixará de ser a tela do celular e do computador para ser os nossos óculos inteligentes e nossos relógios inteligentes.
As assistentes inteligentes nos darão orientações o tempo todo, sem que solicitemos, baseadas nos dados lidos no nosso pulso e nos nossos olhos. Agenda médica, compra de produtos e serviços, início e fim de relacionamentos, oportunidades de negócios. Nossos filhos não farão planos de onde viverão, mas de quanto tempo viverão em cada lugar da Terra que escolherem.
Nosso humor será regulado pela medicação indicada pelo médico que a Alexa ou a Siri agendaram com base nos dados de saúde coletados de nós automaticamente. Não escolheremos nossa alimentação. Ela será com base nas compras entregues na porta da nossa casa, sem que precisemos nos preocupar ou decidir. Quem escolheu foi a Alexa ou a Siri, seguindo as orientações que a nutri mandou, com base na leitura de marcadores de saúde que nossos relógios e óculos inteligentes enviaram pra ela.
Eu estarei com 57 anos. Se estiver acamada ou doente não vou me preocupar em chamar um amigo ou familiar. Comida e remédios serão entregues dentro do meu quarto por drones. E eu terei a minha própria robô enfermeira enviada pelo meu plano de saúde. Ela seguirá as orientações de um médico escolhido pela assistência médica. Ela não terá afeto nem sorriso, mas terá assertividade e economia.
Não precisarei sair da minha casa para nada. Trabalharei, me exercitarei, estudarei, me relacionarei, tudo da porta pra dentro de casa. Sem contatos desnecessários com as pessoas. Chegamos ao fim da nossa viagem. Ela te pareceu um sonho a ser perseguido ou um pesadelo de perseguição? Esse é o ano para pensarmos como construiremos um futuro em que a graça da vida não se perca diante da robotização da vida.
Esse é o dia pra convidar o seu filho para brincar e correr com você enquanto ele ainda está por perto. Enquanto você pode encher o cofrinho dele daquilo que não pode ser comprado ou precificado. Essa é a hora pra pararmos e traçarmos as nossas metas além do que é ditado para nós, exercendo as nossas próprias escolhas, do nosso jeitinho e com o nosso “borogodô” parental.
Mas como se preparar para o futuro? E para o Metaverso e toda disrupção que ele significa? A meta é ir além do metaverso. Simples! Seja cada vez mais humano. Crie pessoinhas cada vez mais sorridentes para vida e humanas. Elas sorrirão de volta pra nós, lá em 2033, agradecendo não termos deixado nossa essência de lado.
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