Publicado em 11/04/2023, às 07h50 por Taís e Roberta Bento
É normal que, conforme nossos filhos vão crescendo, eles passem a questionar determinados aspectos que são características comuns dentro do círculo familiar, mas que são diferentes de outros grupos. Ao convivermos de forma tão fechada em grupos muito semelhantes a nós e sem deixar que nossas crianças questionem sobre suas próprias características, abrimos a porta para que mais tarde essa criança seja um alvo fácil do bullying, seja como vítima ou agressor.
Ter um filho que é vítima ou que faz bullying é igualmente devastador. Ao ter oportunidades para brincar com crianças de origem, crença, culturas variadas, seu filho pode não só conviver com a diferença como também se reconhecer como diferente. É nosso papel ajudar para que nossos filhos entendam que ser mais baixo, ter a cor de pele ou tipo de cabelo diferente dos colegas não torna ninguém mais ou menos importante ou capaz.
Se o contexto for criado dentro de casa, seu filho vai trazer as dúvidas e comentários que abrem caminho para conversas sinceras entre vocês. Nesses momentos, você tem o poder de imunizá-lo contra os efeitos do preconceito e do bullying. A Taís um dia percebeu que as primas mais novas estavam cada vez mais altas, enquanto ela ficava, na visão dela enquanto pré-adolescente, “para trás”.
Logo depois, os amigos da classe também estavam bem maiores do que ela. Chegou em casa um dia me pedindo para levá-la a um médico que pudesse diagnosticar o que havia de errado com ela. E minha resposta foi: “Filha, olha para sua mãe e para seus avós paternos. Se eu entrar no consultório médico com você e perguntar para o médico se você está com algum problema de crescimento, ele vai cair da cadeira de tanto rir. Vai achar que não tenho espelho em casa.”.
Minha escolha foi trazer leveza para começar nossa conversa. E para tornar mais claro meu ponto, perguntei se ela queria que eu pedisse que meu irmão e minha cunhada, ambos bem altos, a levassem no médico, assim ele não veria a resposta ali, estampada na frente dele. Ela e eu rimos muito juntas. Expliquei, então, que minha altura nunca havia me impedido de realizar nada, apesar de ter sido necessário criar estratégias diferentes em situações como pegar um ônibus lotado, alcançar um livro em prateleira alta, por exemplo.
E juntas concluímos que ela, como eu, seria sempre a baixinha da turma, sem nada de pejorativo nisso. Ajudar para que ela se enxergasse como realmente é fez toda diferença para que ela se aceitasse e não deixasse brecha para ser diminuída ou hostilizada por isso. Aceitar-se é a base para respeitar as diferenças. Seu filho precisa aprender que outras crianças têm mais habilidade que ele em alguns esportes ou brincadeiras, mas isso não o torna inferior. Nós, adultos responsáveis, somos a principal referência nesse aprendizado que vai para toda a vida!
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