Publicado em 03/04/2021, às 05h03 por Taís e Roberta Bento
Já passamos tempo demais pressionados pelas incertezas e medos de um período muito desafiador. Aos poucos, o mundo vai tornando realidade o que há pouco era um sonho: a vacina. Vem a esperança de que caminhamos para a retomada da liberdade de ir e vir. Vamos em breve poder ter nossos filhos seguros novamente na escola. Os professores protegidos, os avós recebendo o abraço tão aguardado.
Sim, em algum momento, isso tudo será realidade. E precisamos lembrar que antes de sermos mães, somos seres humanos que precisam de esperança, carinho, cuidado com as cicatrizes que ficaram dessa longa tempestade chamada pandemia. Mesmo em países que estão anos luz à frente na garantia de direitos iguais para pais e mães, as mulheres sentem culpa e acham que estão falhando, tanto na maternidade quanto no trabalho.
Seguimos nos cobrando demais. E assim vamos nos desgastando, ficando sem paciência, sem energia para cuidar de nós mesmas. Mesmo quando alguém se dispõe a compartilhar o desafio que é educar um filho, temos a tendência de puxar o mais pesado para nós, mães. Ou ficamos tentando gerenciar cada passo da pessoa que vai cuidar do nosso filho. Pior, ainda vamos depois investigar como foi, ao invés de simplesmente seguir adiante, já que estão todos vivos e felizes!
Você não precisa planejar tudo para que seu filho dê conta da escola. Nem precisa garantir que ele sempre terá um adulto montando, desmontando cada brincadeira. Brincar com seu filho é essencial. Talvez seja o que você pode fazer por ele que deixará mais marcas positivas para o resto da vida. O que uma mãe faz quando lê isso? Deixa toda a vida dela em segundo plano e tenta encaixar absolutamente tudo nos momentos de sono do filho, porque enquanto ele estiver acordado, “ela tem que brincar com ele e garantir momentos de aprendizado!”.
Precisamos aprender que não somos e não devemos sonhar em ser as pernas, os braços, os pensamentos dos nossos filhos. Adivinhar o que seu filho quer ou precisa quando ele é um bebê, ótimo. Antecipar o que ele já pode comunicar sozinho para a professora, não! E não só porque você vai ficar esgotada, não só porque você vai impedir que seu filho se desenvolva. Por tudo isso e também porque seu filho vai se tornar carente, inseguro, incapaz de enfrentar as batalhas que são dele.
Super-herói seu filho quer ver na TV ou no cinema. Dentro de casa, nossos filhos querem é mãe mesmo. Mãe que chora, que diz “hoje não consigo”, que pede ajuda, que diz “vai lá e toma banho direitinho que a mamãe espera aqui no sofá para ver que pijama você escolheu hoje”. E aproveita para esticar as pernas, tranquila como quem confia que o filho é capaz, porque tem uma mãe que é só mãe, sem nenhum “super” atrelado a essa palavra já tão suficiente sozinha mesmo. Vai dar tudo certo, mãe!
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