Publicado em 10/04/2023, às 08h46 por Ana Cardoso e Marcos Piangers
Tivemos treze verões na praia, todo final de ano. Até que minha filha mais velha me disse: “Não gosto mais de praia”. Passou a ficar na cidade, com amigas. Foi abrupto. Em um verão dançávamos no mar, apostávamos corrida, desenhávamos na areia. No outro, estava sem ela.
Faço cálculos. Tenho treze verões com minhas filhas. Por quatro anos, são bebês. Por nove verões, são crianças. Depois disso, adolescentes. Apenas vinte dentes de leite para guardar. Apenas sete apresentações de final de ano. Apenas uma formatura. Cinquenta natais, talvez. A rotina desgastante faz a vida parecer um filme em câmera lenta. Um filme exaustivo. Mas de repente, sem aviso, o filme acaba.
E você sente saudade. Quer rever o filme, aproveitar mais da segunda vez. Rebobinar. Os dias parecem longos, mas os anos são curtíssimos. A infância passa devagar e, de repente, passou rápido demais. Vá nas apresentações escolares. Pegue seus filhos na escola. Transforme os momentos mais chatos em brincadeiras.
Ria perto dos seus filhos, para que eles sintam que você gosta de cuidar deles. Veja-os aprendendo a andar, falar, correr, andar de bicicleta. Esteja na formatura. Chore no casamento. Seja um bom avô. Esteja com eles de corpo, alma e vontade. Aproveite o tempo que tiver com seus filhos. Serão apenas treze verões. Treze mágicos verões, que passam rápido demais.
Se tem uma verdade universal na minha família é: o sonho de um pode ser o pesadelo do outro. Estamos empacotando nossas coisas para nos mudarmos. Confesso que foi uma decisão minha, eu queria me mudar, eles não. Assim sendo, durante um ano fiz uma reforma em que marido e filhas não quiseram opinar sobre nada. Sigo achando que vai ser bom? Que ficou tudo lindo? Sim.
Nós teríamos de qualquer forma que sair de onde moramos, pois a proprietária pediu o imóvel. O problema é que os sonhos de cada um eram muito díspares. O Marcos só pensa em voltar para Florianópolis, viver perto da mãe dele, do mar e dos amigos de infância. Eu estou feliz em Curitiba, vivendo perto da minha mãe, das amigas de infância e sempre numa temperatura mais amena. Anita tem falado em morar no Rio com amigos, fazer faculdade por lá e a Aurora queria mesmo morar num condomínio perto da escola onde boa parte de seus colegas vive.
O consenso veio na forma de um apartamento perto da escola, com amplo jardim e muita privacidade para cada um dos moradores, pois o imóvel é muito antigo, com paredes bem grossas. Nessa vida a gente nunca ganha em tudo, assim sendo temos um problema grave pela frente: a garagem é minúscula e isso vai ser um inferno, mas faz parte.
Na zona de empacotamento rola de tudo: horas e horas de nostalgia vendo fotos e relendo cartinhas; separação de doação e muito lixo – há um minicentro de logística aqui na sala. Todos estamos excitados, tanto quanto melancólicos. Como dói mudar, mesmo que seja pra melhor!
Moral: “Todo dia é especial, mesmo os mais complicados”
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