Publicado em 02/01/2018, às 10h56 por Redação Pais&Filhos
“Era segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015. Mesmo diante da expectativa de uma gravidez de trigêmeas, deveria ser um dia como todos os outros das 36 semanas de gestação, mas não foi!
Com o parto programado para a outra semana, eu estava tranquilo. A minha mulher foi para o hospital realizar mais um exame (fui a todos os exames, e, bem neste, claro, não fui!).
Ela me liga: “Fui tomar um lanche e ao levantar vi que estava toda molhada…”. “Opa! Como assim”?
Bingo! É hoje! (Se dependesse dela, voltaria para casa, algo como “não estou pronta, tenho que fazer as unhas”).
Stress: “Não tem vaga na maternidade!” “Como assim?” Pois é, o local (UTI) onde ficariam as tri estava lotado, era véspera de Carnaval e não poderiam correr o risco… Pânico!
Nossa obstetra decretou: “Vamos para outro hospital!”
Eram 18h30, e quem mora em São Paulo já sabe: trânsito básico e, como não queríamos um trabalho de parto nas ruas, partimos de ambulância. Tensão no limite! É um tal sacode que não sabia se me segurava ou se amparava a barriga dela… E eu, um olho na minha esposa e outro no caminho! Punk! Lombadas, curvas fechadas, sirene uivando, rasgando o asfalto, e ai de quem estava na frente… Literalmente, um parto!
Chegando ao hospital, avisa a família, é hoje! Minha mulher? Guerreira como sempre, zen… Na sala pré-parto, abarrotada de pais, todos ansiosos, conversas, básicas, só faltou a bebida e a mesa de boteco. Me perguntam: “Pai de primeira?” “Não, tenho dois”. Todos, em uníssono: “Ah, então você já sabe tudo”.
Rindo, comento: “Pai de dois meninos, sendo um de cada vez, sim, mas de trigêmeas, nem faço ideia!”. Gargalhadas geral… E, assim, um por um segue o seu caminho de realizar o sonho da paternidade. Eu? Fiquei por último… Olho para os lados… Cadê minha mulher? Por que não me chamam?
Até que, finalmente, uma voz: “Sr. Adriano?” Ufa! Entro numa sala enorme, cheia de médicos, e começa o trabalho de parto… Durou exatamente 4 minutos até o mais revigorante dos chorinhos. Durante esse (breve?) intervalo de tempo, um trabalho insano: tirar uma a uma, cortar o cordão umbilical, ouvir o choro e ver a enfermeira levá-las para fora… Uau! Surreal!
Atordoado, sou arrastado em direção às bebês: “Vem ver os pesos delas”, diz a enfermeira.
E me mostram uma, a outra, outra… “Epa! Pera! Quero ver se têm os dez dedinhos nas mãos e nos pés!”
“Quanto que pesa a primeira mesmo?”. “Por que já estão me mostrando a última?” “Para o trem que quero descer!”
E, mais uma vez, sou arrastado e me deparo com uma das cenas mais lindas e inesquecíveis de minha vida: a Lorie, sorrindo, vertendo lágrimas com as três pequenas ao seu redor! E eu? Ainda sigo a contemplar!”
*Por Bisker, do blog Pai de 5, pai de Felipe, André, Nicole, Julia e Sofia
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