Publicado em 07/09/2016, às 14h20 por Redação Pais&Filhos
Olhar o seu filho dormindo como um anjo é o sonho de toda mãe. Mas, quando no meio do sono, começam a surgir barulhos mais altos e até mesmo roncos constantes… é hora dos pais ficarem atentos. Afinal, que ruído é este que atrapalha o sono do seu filho?
O bebê lactente (que ainda se alimenta de leite) pode sim produzir ruídos e pequenos roncos. É importante, no entanto, avaliar se o barulho, quando mais intenso, se segue de uma pausa respiratória. “Isso porque é normal que ele emita alguns sons, mas o ronco constante, com dificuldade para respirar, ou seja, falta de ar, pode ser um sinal de alerta para uma apneia do sono”, explica Leticia Maria S. Franco Azevedo Soster, mãe de Nina, e neuropediatra do Hospital Israelita Albert Einstein (SP).
O ronco por si só não é um sinal de infecção. Porque, de fato, bebês e crianças irão roncar mais durante resfriados, gripes e sinusites. Tudo por conta do inchaço que essas condições provocam na mucosa e pelo aumento da produção de secreções nas vias aéreas.
Os tais ruídos são resultado da vibração dessas secreções e dos tecidos das vias aéreas, principalmente do nariz e da garganta. “A presença de episódios em que o neném fique roxo, ou faça pausas prolongadas na respiração durante o sono ou mesmo o fato dele não conseguir mamar e respirar pelo nariz ao mesmo tempo são indícios de que algo pode estar errado e, aí sim, demandam avaliação médica”, esclarece Raimar Weber, pai de Alvaro e Olavo, otorrinolaringologista do Hospital Infantil Sabará (SP).
Prevenção e tratamento
O tratamento adequado de infecções como gripes, sinusites e amigdalites, bem como o controle da rinite eliminam os estímulos que podem levar ao aumento da adenoide, das amígdalas e das conchas nasais inferiores, sendo, sim, uma boa forma de se precaver. “Outra das prevenções primordiais para a diminuição de risco do desenvolvimento de alergias e infecções é o estímulo ao aleitamento materno, o combate ao tabagismo e a higiene ambiental adequada. É também crescente a preocupação relacionada ao aumento da obesidade infantil e as doenças secundárias a esta condição”, relata Natacha Sakai, mãe de Lucas e Arthur, pediatra do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos (SP).
Se o barulho for mesmo inofensivo, ele tende a desaparecer à medida que o bebê cresce. Isso porque em torno do 5° ou 6° mês de vida ele terá o dobro do peso que tinha ao nascimento, momento em que o diâmetro das vias aéreas também aumenta, eliminando os sintomas para a maior parte das crianças. Mas, se os barulhos persistirem após essa fase, vale investigar e até procurar um otorrinolaringologista especializado em crianças! Em algumas situações, só mesmo uma intervenção cirúrgica pode resolver o problema.
Fique alerta ao notar:
– Respiração ruidosa
– Dificuldade de respirar pelo nariz
– Parada na respiração
– Agitação e irritabilidade durante o dia
– Salivação e suor excessivo
– Palidez (lábios ou face sem coloração) ou cianose (lábios ou face arroxeados)
– Interrupções no sono
– Falta de apetite
– Comprometimento do desenvolvimento
Leia a matéria completa na edição de outubro da revista Pais&Filhos.
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