Publicado em 31/03/2017, às 13h32 por Adriana Cury, Diretora Geral | Mãe de Alice
Durante os 12 primeiros meses de vida do bebê, várias transformações acontecem. Do primeiro dente até começar a andar, tudo pode alterar o astral do seu filho. Por isso, chamamos de crises de desenvolvimento do crescimento. É isso mesmo: crise! Como eles ainda não sabem falar, nós podemos ficar confusos e até desesperados. Mas, calma, algumas mudanças de humor, apetite e até sono são normais e o melhor: vão passar!
6 semanas a 2 meses:
Entre a sexta semana de vida e os dois meses de idade, os bebês têm muita cólica. De acordo com o pediatra Paulo Taufi, pai de Felipe e Henrique, a complicação não tem uma explicação muito certa. “Alguns dizem que é porque o intestino do bebê ainda está se posicionando, outros que é porque sente falta do ambiente uterino, mas nenhuma dessas hipóteses é muito bem aceita.”
Essa dorzinha chata pode deixar o bebê mais irritado. O especialista do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas e do Hospital Sírio-Libanês, tranquiliza os pais lembrando que esse incômodo deve passar logo.
Aproximadamente 6 meses:
Depois do período da cólica, outro sintoma de desenvolvimento que pode afetar o humor dos bebês é quando começam a nascer os primeiros dentes, por volta dos seis meses. “Apesar do exagero que colocam em cima desse tema, a criança pode, sim, ficar mais incomodada”, acrescenta o pediatra. Alguns bebês, no entanto, podem nem sentir tanto incômodo. Mas, se seu filho é do tipo irritadiço pode sim ficar mais manhoso e chorão. Como as outras fases, passa.
8 meses:
Lá pelos 8 meses, a crise também passa a ser mais psicológica e afetar o sono. Alguns especialistas defendem que, neste momento, as crianças sente mais a separação dos pais. Ela já se vê como um ser diferente dos pais e quando fica longe, se assusta.
“É por isso que alguns bebês podem ter dificuldade de dormir. Quando acordam durante à noite choram porque se sentem sozinhos no quarto”, explica o pediatra.
Aproximadamente 1 ano:
Quando o primeiro ano do bebê está prestes a se completar e ele já consegue andar, alcançar e pegar objetos, por exemplo, a chama a crise da independência entra em cena. “Ele acha que não precisam mais tanto assim da mãe, se vê independente e quer testar tudo”, afirma o pediatra.
É também depois que o primeiro ano se completa que o bebê pode ter uma crise na alimentação. Segundo o pediatra, ele pode passar a selecionar mais os alimentos e não comer mais a mesma quantidade. Isso pode gerar uma grande preocupação nos pais. Não precisa se desesperar, no entanto.
O pediatra explica que o apetite diminui porque o corpo do bebê não está com o mesmo ritmo de crescimento dos primeiros 12 meses. “A necessidade de ganhar peso diminui.” Realmente não precisa de preocupação. “Alimentação para criança é sobrevivência. Ela não vai deixar de comer se não estiver precisando”, tranquiliza o especialista.
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