Publicado em 24/07/2021, às 11h24 por Carina Gonçalves, filha de Adriana e Geraldo
Naomi Folkard, de 37 anos, não poderia deixar a filha, Emily, de 5 meses, sem o leite materno antes de viajar as Olímpiadas de Tóquio. A britânica campeã mundial de arco e flecha, contou a história ao jornal Daily Mail, na quarta-feira, dia 21 de julho. Ela preparou 75 frascos de leite para alimentar a bebê, pois não iria poder levá-la para o Japão e deixou a pequena com o pai Jon, de 45 anos, na casa deles em Newport, Shropshire, no Reino Unido.
“Quando Emily nasceu em fevereiro, eu realmente pensei que não seria possível ir para Tóquio”, afirmou Naomi ao jornal. “Sempre crítico como amigas que tiveram que sofrer e continuaram a competir, embora nunca tenha dito nada em voz alta. Mas elas me alteram que eu estava errado e que cuidar do bebê não é apenas função da mãe, mas também do pai”.
As Olímpiadas de Tóquio será a quinta vez que representa a Grã-Bretanha, somando as medalhas de ouro colecionadas nos Jogos Mundiais e Europeus. Ela contou que estava treinando muito para os jogos, Emily foi a sua companheira e esteve junto durante as quatro horas.
“Nos dias bons, ela ficava sentada ali e adormecia, mas havia momentos em que pensava: ‘Isso não tem jeito’. Ela precisaria de uma troca de fralda ou alimentação ou apenas um pouco de agitação e um carinho”, contou Naomi.
A escolha de ir as Olimpíadas não foi fácil para a atleta, por causa das saudades que sentiria da filha, mas os companheiros de equipe a tem ajudado a continuar firme. “Fiquei uma noite longe de casa com o elenco como teste e foi muito difícil. Sempre coloquei Emily para dormir; alimentou-a, em seguida, dobrou-a em seu pequeno berço. Foi a primeira vez que estive fora”.
“Tóquio agora reverteu sua proibição de bebês de mães que amamentam, o que eu acolho com satisfação. Mas é tarde demais para eu mudar meus planos e ela ainda vai ficar aqui com Jon”, lembrou a atleta.
Antes da partida para o Japão fez a estratégia de deixar alimento para Emily por quinze dias, com 75 embalagens de leite materno. “Eu estive trabalhando nisso por semanas. Todas as noites, durante algumas horas depois de ela ir para a cama, sentei-me com a bomba tirar leite. Enchi um compartimento inteiro do freezer e tive que pedir um novo”, relatou ela.
“Emily é a coisa mais importante da minha vida, mas acho que meu maior triunfo foi ganhar medalhas mundiais. Por mais que minha filha seja incrível, quase qualquer pessoa pode ter um bebê. Uma medalha é mais uma conquista”, concluiu a mãe.
A primeira gravidez aconteceu em 2018, que acabou sendo um abordo espontâneo. Então a partir do ano seguinte, em 2019, continuaram tentando ter um filho, enquanto Naomi conquistava a ouro nos Jogos Europeu com a seleção feminina e prata na mista.
“Na nossa idade, não podíamos esperar para sempre. Eu abortei em 2018 – bastante comum, mas ainda assim de partir o coração. Então, engravidei novamente no início da pandemia. Felizmente, as Olimpíadas de 2020 foram adiadas por causa da Covid”, relembrou ela.
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