Publicado em 17/11/2017, às 09h33 por Redação Pais&Filhos
A gente já sabe que novembro azul é uma campanha de conscientização a respeito de doenças masculinas, focada na prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata. Mas que neste mês também temos o dia mundial de conscientização e prevenção à prematuridade nem todo mundo tem conhecimento.
Por ano, mais de 15 milhões de bebês nascem prematuros no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Ou seja, a cada 10 recém-nascidos, um é prematuro. No Brasil, a taxa de prematuridade é ainda maior, são mais de 340 mil bebês por ano, o que representa 40 por hora, de acordo com o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos no SUS e Ministério da Saúde – SINASC.
Mas você sabia que é possível prevenir? Conversamos com o Dr. Antonio Fernandes Moron, ginecologista e obstetra responsável pelo Departamento de Medicina Fetal do Hospital e Maternidade Santa Joana, pai de Rafael, Pedro Henrique e Larissa, para entender como é possível haver prevenção.
“Um bebê prematuro é aquele que nasce antes de completar 37 semanas de gestação”, explica Antonio. O especialista compartilhou com a gente a seguinte classificação:
Prematuro extremo: que nascem com menos de 28 semanas;
Muito prematuro: nascidos entre 28 e abaixo de 32 semanas;
Prematuros moderados: nascidos entre 32 semanas e 34 semanas;
Prematuro tardio: nascidos entre 34 e 37 semanas.
Entre os fatores que contribuem para que um parto prematuro estão:
1. Doença hipertensiva específica da gestação (DHEG);
2. Gravidez gemelar – gêmeos nascem mais cedo do que em gestações únicas;
3. Parto prematuro prévio – se você já teve um parto prematuro antes, as chances de acontecer de novo aumentam;
4. Anomalia uterina e do colo uterino – Útero de tamanho maior ou com anormalidade estrutural pode tornar mais difícil de manter a gestação até o término. O mesmo acontece se o colo do útero for curto;
5. A gestante ter nascido de um parto prematuro – Estudos indicam que as mulheres que nasceram prematuramente correm maior risco de também terem trabalho de parto prematuro.
6. Idade – Mulheres com menos de 17 anos e acima de 35 correm maior risco de parto prematuro.
7. Intervalo curto entre gestações – ficar grávida antes de 18 meses completos do último parto pode aumentar a possibilidade de prematuridade.
As chances de sobrevivência de um prematuro varia de acordo com a idade gestacional. Com 25 semanas, por exemplo, a chance é de 50% de sobreviver, sendo 1,6% sem complicações no bebê. A medida que avança, as taxas de sobrevivência e sem complicação aumentam.
Para prevenir que isso aconteça na sua gravidez, é necessário ter uma assistência, se possível desde antes da gestação. O planejamento gestacional é muito importante! Através da avaliação pré-concepcional, os médicos conseguem analisar as suas características como a idade, as doenças, se precisa tomar algum medicamento, tudo o que der para saber sobre você, essa é a hora. Assim como a assistência pré-natal que identifica os fatores individuais e as intervenções necessárias.
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