Publicado em 05/01/2023, às 10h02 - Atualizado às 13h12 por Cecilia Malavolta, filha de Iêda e Afonso
Cada bebê é único. Não importa se você é mãe (ou pai) de primeira viagem ou se sua família já cresceu com a chegada de outros filhos, todas as conquistas de uma criança é comemorada como se fosse a primeira vez que os pais veem aquilo acontecer – e não há nada mais justo, porque elas são momentos especiais do desenvolvimento da criança e que merecem ser vistos e lembrados como algo muito especial.
A amamentação dando certo, o primeiro sorriso, o nascimento do primeiro dente. Os marcos singelos e discretos, mas ainda assim extremamente importantes do desenvolvimento do bebê estão aí para serem admirados e celebrados todos os dias. E com os primeiros passos da criança não é diferente, mesmo que até os pés firmarem no chão leve tempo. É o engatinhar que antecede esse momento de independência do seu filho.
Para que tudo isso aconteça, os pais precisam incentivar o desenvolvimento do filho com estímulos. De acordo com o Dr. Claudio Len, pediatra e médico do departamento Materno-Infantil do Hospital Albert Einstein, pai de Fernando, Beatriz e Silvia e colunista da Pais&Filhos, eles devem ser criados desde os primeiros dias de vida do bebê. “É nessa fase que a percepção e a inteligência são construídas”. Mas, atenção: cuidado para não exagerar. “Isso não quer dizer que você precisa sobrecarregá-la. Uma criança superestimulada pode até ter seu desenvolvimento prejudicado”. Na dúvida, o caminho do meio é sempre o melhor a ser escolhido.
Para que o seu filho comece a engatinhar, antes de tudo ele precisa desenvolver a musculatura do tronco e do pescoço para que ele fique com o corpo firme o suficiente para sustentar sozinho enquanto se movimenta por aí. Os bebês costumam sentar entre os 4 e 8 meses, quando as células nervosas estão sendo recobertas por uma membrana chamada mielina e o pescoço finalmente vai ser capaz de sustentar o peso da cabeça. A partir dos 4 meses, você pode segurar o bebê pelas axilas, quando ele está no seu colo.
Após aprender a se sentar sozinho, os braços e o tronco começam a ganhar mais firmeza. É importante que, nesse momento do desenvolvimento do seu filho, você esteja por perto e prepare o local onde ele vai começar a tentar se arrastar pelo chão até conseguir engatinhar. Deixe o bebê em um lugar fofo para o caso dele se desequilibrar e supervisione as tentativas dele. “Quanto mais tempo os pais deixarem a criança no chão, melhor. Vale no tatame ou no edredom, sempre possibilitando que ela explore o ambiente”, indica Dr. Claudio.
Quando seu filho começar a demonstrar sinais de que está pronto para começar a rastejar pelo chão da casa ou engatinhar, vale preparar o terreno para que tudo fique mais atrativo e ele se sinta estimulado a se movimentar. Estenda um cobertor no chão e espalhe os brinquedos preferidos do bebê. No momento em que seu filho mostrar que está com as perninhas firmes e começar a tentar ficar de pé, não oferte andadores para ele: especialistas defendem que o uso dele pode ser nocivo para o desenvolvimento, já que nem sempre a musculatura já está preparada para isso.
Com o tempo, você pode achar que seu filho já deveria ter andado ou que deveria ter feito alguma coisa que não fez. Mas muitas vezes o grande estímulo é não fazer nada e apenas dar liberdade. “Se o estímulo for exagerado, a criança pode ter concentração baixa e até ser hiperativa no futuro”, alerta o especialista.
Caso seu filho apresente alguma dificuldade nesse processo, lembre-se de que cada criança tem seu próprio limite. “Os pais devem ficar atentos para que o estímulo seja prazeroso e sentir até que ponto aquilo está sendo bom e saudável para o bebê. Também é importante fazer sempre um acompanhamento com o pediatra para conseguir detectar possíveis atrasos no desenvolvimento motor”, explica o pediatra.
No entanto, é importante também ficar atento: os marcos de desenvolvimento do bebê tem um momento limite para acontecerem. Caso seu filho não consiga sentar-se sozinho ou não demonstre sinais de que está com o corpo firme o suficiente para começar a rastejar pelo chão ou começar a engatinhar, é necessário buscar um especialista e fazer uma investigação para garantir que está tudo bem com o bebê – e, caso algo de errado seja encontrado, será preciso começar um tratamento adequado para ajudar a criança.
Tudo é importante quando o assunto é criar estímulos para incentivar o desenvolvimento do bebê. Ser lúdico é a palavra de ordem e a criatividade é quem manda no pedaço – e, ao contrário do que é muito dito por aí, você não precisa comprar uma tonelada de brinquedos para que seu filho se sinta estimulado e comece a brincar pela casa.
Quando o bebê começa a sustentar o pescoço e tronco com os braços, dá indícios que está pronto para rastejar ou começa a ensaiar, ainda que com uma certa timidez, as primeiras engatinhadas dele, você pode usar caixas, brinquedos e pilhas de roupa para criar um percurso especialmente para ele desbravar e praticar a nova habilidade que está desenvolvendo. Além de ser uma atividade divertida, é muito simples de realizar e ainda vai render momentos divertidos e muito especiais com a sua família.
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