Bebê é abandonado pelos pais após eles se recusarem a pagar passagem extra em aeroporto de Israel

Publicado em 01/02/2023, às 14h02 por Redação Pais&Filhos

Um casal da Bélgica ficou revoltado com o fato de que teriam que pagar uma passagem extra para seu bebê na hora do embarque no aeroporto de Tel Aviv, em Israel, durante a última terça-feira, 31 de janeiro.

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De acordo com a imprensa israelense, ambos chegaram no local com a intenção de embarcar em um voo da companhia aérea Ryanair com destino à Bruxelas, capital da Bélgica. O que eles não contavam é que teriam que pagar pelo embarque do bebê.

Mulher não consegue embarcar para a Espanha por causa da validade de seu passaporte e filho chora no aeroporto (Foto: reprodução/Pinterest) — Eles não quiseram pagar pela passagem do bebê (Foto: Reprodução/Pinterest)

O casal optou por contestar, já que diversas companhias aéreas permitem que bebês viajem gratuitamente até os dois anos de vida, o que acabou fazendo com que funcionários do aeroporto entrassem na confusão. A polícia relatou o caso ao The Jerusalem Post e a Ryanair afirmou que os passageiros deixaram o guichê de atendimento sem a compra da passagem.

“Em vez de deixar o aeroporto ou comprar a passagem, o casal decidiu entrar na área de embarque do aeroporto e simplesmente abandonou o carrinho com o bebê dentro”, afirmaram para a imprensa israelense.

Além das informações trazidas pelas câmeras, funcionários locais logo notaram o carrinho desacompanhado e, assim, chamaram os policiais, os quais conseguiram identificar os responsáveis pelo mais novo. Ambos já haviam passado pelo controle de passaporte e terminaram detidos, diz o aeroporto. O casal foi liberado, entretanto, estão sob investigação da polícia de Tel Aviv.

Segundo o site Mako, não ficou claro se os pais do bebê o deixaram sozinho de propósito com a intenção de não gastar com passagem ou se acabou sendo um descuido pela correria, já que a família estava atrasada para pegar o voo. Além disso, não foi informado se a taxa extra havia sido paga – o que contraria é o fato de que o casal possuía documentos da criança consigo.