Bebês

5 experimentos para fazer com seu bebê que ajudam no desenvolvimento

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Publicado em 16/01/2020, às 11h41 por Cecilia Malavolta, filha de Iêda e Afonso


(Foto: Getty Images)

Embora seu recém-nascido não faça muitas coisas no começo, em breve ele alcançará referências de desenvolvimento que lhe permitirão interagir com o mundo de uma maneira totalmente nova. Separamos cinco testes divertidos e seguros para fazer em casa e você notar a progressão do seu filho. 

Sentido da aranha

Faixa etária: 4 a 12 meses

A experiência: Faça o download e imprima três desenhos diferentes de uma aranha no site parents.com/spider-sense e mostre-os ao seu bebê na ordem que você escolher. A imagem 1 mostra uma ilustração simples de uma aranha. A imagem 2 mostra a mesma aranha, mas com alguns dos recursos reconfigurados. E na imagem 3, os recursos da aranha são completamente embaralhados.

A hipótese: Seu bebê vai olhar mais tempo para a imagem normal da aranha (1) do que para as outras duas.

A ciência: Quando as crianças receberam essas três imagens em um estudo de 2007 publicado na Cognition, elas observaram significativamente mais a imagem da aranha inalterada (uma média de 24 segundos) do que a imagem parcialmente reconfigurada (16 segundos) ou a imagem completamente embaralhada (17 segundos). Isso sugere que os bebês têm a capacidade inata de identificar uma aranha – uma das ameaças historicamente encontrada por humanos, mesmo que nunca tenham visto uma antes. 

Causa e efeito

Faixa etária: 2 a 4 meses

A experiência: Coloque seu bebê de costas no berço. Amarre frouxamente um pedaço de fita a um dos pulsos. Prenda a outra extremidade da fita em um brinquedo acima do berço. Por motivos de segurança, supervisione seu filho durante esse experimento e remova a fita do berço depois.

A hipótese: Seu bebê logo fará a conexão de que, se mover o braço, o brinquedo se moverá. No entanto, seus movimentos variam de acordo com a idade.

A ciência: Em 2006, pesquisadores no Japão realizaram esse experimento com crianças de 2, 3 e 4 meses para examinar como a compreensão de causa e efeito de um bebê se desenvolve ao longo do tempo. O estudo constatou que os movimentos dos bebês se tornaram mais específicos com a idade: as crianças de dois meses moviam os quatro membros aproximadamente na mesma quantidade; as crianças de três meses moviam os braços mais do que as pernas; e as crianças de quatro meses moveram o braço que havia sido preso ao brinquedo absurdamente mais. Você pode repetir esse experimento todos os meses para ver como o entendimento de causa e efeito de seu filho melhora com a idade.

Eu quero o que você quer!

Faixa etária: 6 a 12 meses

Seu bebê segue sua liderança.

A experiência: Coloque dois brinquedos semelhantes na frente do seu bebê e deixe-o ver você escolher entre eles. Ao mover a mão em direção ao primeiro brinquedo, use expressões faciais negativas para mostrar que não está interessado nele – como enrugar o nariz ou balançar a cabeça – sem pegá-lo. Em seguida, use expressões faciais positivas – como sorrir ou levantar as sobrancelhas – ao pegar e brincar com o segundo brinquedo. Coloque de volta e incentive seu filho a escolher um.

A hipótese: Seu bebê provavelmente escolherá o mesmo brinquedo que você.

A ciência: Em um estudo de 2008 publicado na Developmental Science, um grupo de crianças de 7 meses assistiu quando um adulto escolheu um dos dois brinquedos. As crianças tiveram a chance de selecionar um dos brinquedos. Mais da metade (58%) escolheu o mesmo brinquedo que o adulto, sugerindo que os bebês baseiam seus próprios desejos nas preferências percebidas pelos outros. Seu filho recebe pistas de seu comportamento desde muito cedo, portanto, certifique-se de que suas próprias ações sejam aquelas que você deseja que ele imite.

Resposta sob pressão

Faixa etária: 0 a 6 meses

A experiência: Coloque seu bebê acordado e alerta de costas. Pressione firmemente o centro das palmas das mãos com cada um dos polegares e segure por um segundo.

A hipótese: Seu bebê abrirá a boca.

A ciência: Uma pesquisa mostrou que a maioria dos bebês exibe essa resposta, conhecida como reflexo de Babkin, quando a pressão é aplicada nas palmas das mãos. Nomeado em homenagem ao pesquisador russo que o estudou no início da década de 1950, o reflexo de Babkin tem um uso prático para os pais: se o recém-nascido não estiver se alimentando bem, aplique pressão nas palmas das mãos para que ele abra a boca para mamar.

Pés lideram o caminho

Faixa etária: 2 a 6 meses

A experiência: Agite um brinquedo perto o suficiente do seu bebê para que ele possa alcançá-lo e tocá-lo com as mãos. Depois, incline-o perto o suficiente para que ele toque com os pés.

A hipótese: Seu bebê poderá tocar o brinquedo com os pés cerca de um mês antes que ele consiga alcançá-lo com as mãos.

A ciência: Há muito se pensa que os bebês ganham controle sobre o corpo em uma progressão de cima para baixo – primeiro cabeça e pescoço, depois braços e mãos, depois pernas e pés – mas esse experimento, baseado em um estudo de 2004 publicado no Infant Behavioral Development, sugere que não é tão simples assim. Em média, os bebês no estudo foram capazes de tocar o brinquedo com os pés às 11,7 semanas e de alcançar e agarrar um brinquedo com as mãos às 15,7 semanas. Os quadris têm uma amplitude de movimento mais limitada do que os ombros, por isso pode ser mais fácil para seu bebê fazer movimentos intencionais das pernas – o que significa que ele pode dominar essa habilidade motora mais cedo.

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