Bebês

10 problemas e 10 soluções na hora de amamentar

Imagem 10 problemas e 10 soluções na hora de amamentar

Publicado em 31/03/2011, às 21h00 - Atualizado em 16/10/2021, às 10h07 por Redação Pais&Filhos


1. O leite não desceu: depois do parto, o leite leva de 2 a 5 dias para descer. Mas, enquanto isso, o bebê deve mamar o colostro, rico em nutrientes. A consultora em amamentação Clarissa Kahn, mãe de Maria, lembra que, se a mãe não tiver calma, pode dar chupeta, chá ou outro leite. “Mas isso pode fazer com que o bebê não aprenda a sugar direito e, assim, deixe de incentivar a produção da mãe”, completa Clarissa.

2. O peito empedrou: quando o peito fica muito cheio, canais de leite entopem. A mãe precisa fazer a ordenha e massagem para que os pontos endurecidos se desfaçam, antes da amamentação. Outro conselho é evitar oferecer o peito cheio, pois, às vezes, fica difícil o bebê abocanhar corretamente. Ordenhe um pouco antes.

3. Ele mama muito e chora: quando isso acontece, muitas vezes começam os palpites sobre o leite: é fraco, não está sustentando a criança… “O bebê chora por muitos motivos, não sempre por fome. Pode ser sono, frio, calor”, lembra Francesca Romana, coordenadora voluntária da Liga do Leite, em Brasília, mãe da Giulia e do Luca. Leite fraco não existe.

4. O bebê não ganha peso: é bom observar o tempo da mamada, pois o leite mais gorduroso vem no fim. Nos primeiros momentos, o leite que sai é mais ralo e apenas mata a sede. Pode-se ouvir uma segunda opinião quando o pediatra indicar complemento. A consultora Clarissa Kahn aconselha que a mãe deixe o bebê esvaziar um peito para depois oferecer o outro.

5. Fissuras e rachaduras: depois que o seio rachou, o banho de sol nas mamas é uma das formas mais eficazes de cicatrização. É bom observar se o bebê está “abocanhando” toda a superfície da aréola e não só o mamilo. Muitas vezes, a posição em que o bebê mama também é a responsável pelos machucados. O próprio leite materno também ajuda na cicatrização. Quando nem isso resolve, as pomadas de lanolina ajudam.

6. Dor: se dói é porque algo não vai bem. Para aliviar o sofrimento, é preciso tentar descobrir o que vai mal, a ”pega” ou a posição. Uma das fundadoras da consultoria Matrice, Fabíola Cassab, mãe de Paola, lembra que é bom manter o corpo do bebê perto do da mãe, cabeça e coluna em linha reta, o rosto perto da mama.

7. O peito não enche como antes, será que o leite secou? O leite só seca quando o bebê para de mamar. O que acontece é que, por volta do terceiro ou quarto mês, a produção já se acostumou ao ritmo do bebê e, com isso, não fica mais tão cheio. Continue amamentando que é isto que fará com que a produção continue.

8. Mastite: é a inflamação da mama pelo acúmulo de leite e proliferação de bactérias. Os sintomas são mamas quentes, febre, dor quando se toca e pode até haver abscesso com pus. A consultora Priscila Cavalcanti indica o tratamento com compressas úmidas e frias sobre a área afetada e, mesmo sendo difícil por causa da dor, amamentar até esvaziar a mama. Se o bebê não mamar tudo, é bom ordenhar o que ficar.

9. Alergia ao leite: a alergia não é ao leite materno, mas à proteína do leite de vaca que a mãe toma. Então, não deve ser motivo para interromper a amamentação. Os sintomas no bebê são diarreia, vômitos, irritação na pele, irritabilidade, infecção no ouvido, entre outros, que podem acontecer imediatamente ou até várias horas ou dias após a ingestão do leite. A única solução é retirar o leite de vaca da alimentação da mãe, e é importante procurar orientação médica.

10. Bebê sonolento: alguns bebês caem no sono mal começam a mamar. Para mantê-los alertas, uma dica é deixá-los só de fralda, pois o contato com a pele dá mãe deixa a criança desperta. Se estiver frio, coloque um cobertor em torno de vocês dois. Vale coçar o queixo ou o pezinho.

Assista ao episódio da série Esperar Pra Quê? onde abordamos o tema. Fique por dentro:

Onde procurar ajuda

  • Amigas do Peito: grupo que surgiu em 1980, no Rio, para que mulheres pudessem compartilhar dificuldades vividas com a amamentação. Tem disque-amamentação, site e promove encontros.
    Contato:www.amigasdopeito.com.br, tel.: (21) 2285-7779.
  • Matrice (Ação de Apoio à Amamentação) : grupo formado em São Paulo, são “mães que ajudam outras mães a amamentar”. Faz reuniões semanais para trocar experiências e apoio à amamentação. Também organiza uma lista de discussão na Internet, tem blog e um telefone à disposição das mães.
    Contato: www.matrice.wordpress.com, [email protected]; [email protected]; tel.: (11) 9622-3737.
  • Barriga Boa: também em São Paulo, entre outros trabalhos faz consultoria em amamentação, coordenado pela doula Priscila Cavalcanti. No site também há artigos e informações sobre amamentação.
    Contato: www.barrigaboa.com.br.
  • Liga do Leite em Brasília: é o braço brasiliense da rede internacional de amamentação La Leche League. É uma associação voluntária que promove encontros mensais em Brasília, aos sábados, no Espaço Acalanto. Os encontros são gratuitos. A Liga do Leite em Brasília também tem um blog e uma biblioteca que disponibiliza publicações aos associados.
    Contato: [email protected]; [email protected]; lll-brasilia.blogspot.com

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