Engravidar

4 dicas para aumentar as chances de escolher o sexo do bebê

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Publicado em 26/09/2018, às 09h56 por Nathália Martins, Filha de Sueli e Josias


Ao longo da história, os pais tentaram influenciar o gênero dos filhos. Na Grécia antiga, os homens acreditavam que poderiam ser pai de um menino se fizessem sexo enquanto estavam deitados do lado direito. Já em 1700 na França, acreditava-se que amarrar o testículo esquerdo produzia meninos. As prateleiras das bibliotecas há muito tempo estão repletas de livros que oferecem sabedoria popular sobre a seleção de gêneros, algumas delas até com base científica. Ainda assim, as chances permaneceram em cerca de 50% para os dois lados.

Até que, em 1978, o nascimento do primeiro bebê de proveta inaugurou um mundo novo de criação. Hoje, graças aos avanços na tecnologia reprodutiva, os casais podem não apenas obter ajuda para engravidar, mas também podem escolher o sexo do bebê. E todos – desde pais, especialistas em fertilidade e até organizações médicas – têm uma opinião sobre se esse progresso é uma bênção ou uma maldição.

Aumentando as probabilidades  

(Foto: iStock)
Existem 3 métodos sofisticados de seleção de sexo (Foto: iStock)

Atualmente, existem 3 métodos sofisticados de seleção de sexo – cada um envolvendo também desvantagens significativas e considerações éticas. O mais antigo baseia-se no fato de que os cromossomos femininos nos espermatozoides são maiores e mais densos que os cromossomos masculinos. Então o esperma é filtrado através de um soro humano, que separa esses espermatozoides. As mulheres são inseminadas artificialmente com o que contém uma proporção maior do sexo desejado. Embora isso seja relativamente acessível, ele falha com frequência.

Um método mais bem sucedido é o diagnóstico genético pré-implantacional (DGP), um teste originalmente desenvolvido para rastrear doenças genéticas como a hemofilia e a distrofia muscular, que afetam desproporcionalmente os meninos. Este processo só pode ser feito durante a fertilização in vitro (FIV), na qual os óvulos de uma mulher são removidos cirurgicamente de seus ovários e depois fertilizados com o esperma de seu parceiro em uma placa de laboratório.

Diferente do procedimento de uma FIV, que os embriões fertilizados são transferidos de volta para o útero da mulher, o DGP remove 1 ou 2 células de cada embrião. Ao analisar essas células, os médicos podem dizer – com quase 100% de precisão – quais são meninos ou meninas. Os embriões “preferidos” são então usados no processo de fertilização in vitro, enquanto os outros são doados para outro casal ou para pesquisa.

Uma técnica mais nova e promissora é o MicroSort, uma variação do método da Ericsson. O esperma é corado com um corante especial e, em seguida, é executado através de uma máquina que pode distinguir o DNA masculino do feminino e separar o sexo indesejado. As mulheres são então inseminadas com espermatozoides carregando os cromossomos de sua escolha, mas o processo é caro e não garante que vai dar certo.

Um direito de escolher?

(Foto: iStock)
Você já ouviu falar sobre seleção de sexo? (Foto: iStock)

Não há consenso sobre a adequação do “equilíbrio familiar”, como é chamado no setor de fertilidade. Uma pesquisa recente conduzida pelo Genetics and Public Policy Center descobriu que apenas 40% dos entrevistados apoiaram a seleção de sexo por razões não médicas. “A ideia de que você pode escolher futuros filhos para atender a determinadas especificações é problemática para muitas pessoas”, diz Kathy Hudson, fundadora e diretora do centro.

Tanto a Associação Médica Americana quanto o Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas se opõem a usar a seleção de sexo para esse “equilíbrio”, alegando que a prática não serve a nenhum propósito médico. Mas a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, a organização que a maioria dos médicos especializados em fertilidade busca por orientação ética, deu a devida atenção aos métodos de classificação de esperma.

Seleção de sexo 

Algumas pessoas usam outros métodos não tecnológicos para tentar escolher um menino ou menina. Não há comprovação de que funcione, mas vale fazer um teste:

Posição correta: “de quatro” é supostamente melhor para casais que querem um menino porque deposita o esperma masculino mais perto do óvulo e longe do ambiente ácido da vagina. Tente a posição “papai e mamãe” se quer ter uma menina porque a penetração superficial torna mais difícil para o esperma masculino alcançar o óvulo.

Orgasmos: quando uma mulher atinge o clímax, a vagina fica menos ácida e mais alcalina, o que torna mais fácil a sobrevivência do esperma masculino. Além disso, as contrações que acompanham o orgasmo ajudam a mover o esperma masculino para o colo do útero.

Ciclo menstrual: ele pode ser afetado pelo impulso e tração mensais do campo eletromagnético da lua. Para uma menina, faça sexo quando a lua estiver cheia; para um menino, quando há ¼ de lua.

Comida: 6 semanas antes de tentar engravidar, comece uma dieta rica em potássio (carnes vermelhas, vegetais e sal) se você quiser um menino. Caso queira uma menina, tente uma dieta rica em cálcio e magnésio (leite, queijo, cereais, feijão). Acredita-se que essas dietas alterem o nível de pH da mulher, o que pode determinar o sexo do bebê.

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