Publicado em 26/02/2019, às 09h43 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h36 por Redação Pais&Filhos
Por Lívia Vitale, filha de Nancy e o Horácio
Ao longo de nove meses, a gestação é responsável por inúmeras mudanças no seu corpo, principalmente as hormonais e físicas. Isso tudo acontece para favorecer o crescimento e desenvolvimento do bebê, mas traz consequências literalmente dolorosas para o corpo da mulher.
Uma forma de aliviar e amenizar esses desconfortos é por meio da fisioterapia obstétrica. Como resultado da prática, a mulher melhora a qualidade de vida, diminui o estresse e ganha inúmeros benefícios. O segundo trimestre de gestação é o momento certo para incluir essa prática na rotina, afinal é quando as primeiras dores começam a aparecer.
A lista de exercícios recomendados inclui pilates, alongamento, massagem perineal, além do uso de dispositivos que auxiliam no alongamento da musculatura do canal de parto. E para que você consiga alcançar os efeitos esperados, é preciso praticar fisioterapia duas vezes por semana.
Mas antes de começar a fazer, lembre-se de consultar o médico que acompanha a sua gravidez. Em alguns casos, a fisioterapia obstétrica não é indicada, como o risco de um parto prematuro. Se o médico liberar, é hora de colocar em prática e conhecer todos os benefícios que o seu corpo vai ganhar:
1. Melhora as dores da gravidez
Metade das mulheres sente dor lombar ou dor pélvica durante a gravidez, principalmente no segundo trimestre. Mas depois de dar à luz o problema acaba? Nem sempre. Em mais de 25% dessas mulheres, a dor pode continuar por até um ano após o parto.
“Com o crescimento do útero e o aumento de volume de sangue, o centro de gravidade da mulher se desloca e a gestante precisa se inclinar para trás para se equilibrar, causando dores nas pernas e na lombar”, explica fisioterapeuta Valéria Carrer.
Isso influencia diretamente na qualidade de vida social e sexual das mulheres. “Melhorando a dor, a mulher consequentemente sentirá um bem estar que a levará a ter melhor qualidade de vida, tanto antes quanto depois do parto”, afirma o fisioterapeuta Edson Santiago.
2. Reduz o inchaço
Também conhecido como edema, o inchaço na gravidez é causado pela retenção de líquido. Por meio de uma drenagem superficial, esse problema fica resolvido e a mulher passa a se sentir mais leve.
3. Melhora a circulação sanguínea
Explosão de hormônios, crescimento da barriga e mudanças comportamentais comprometem o retorno venoso. Por isso, alguns cuidados são necessários. Com a fisioterapia, a circulação volta a ficar ativa e doenças como a trombose são descartadas.
4. Fortalece e alonga o assoalho pélvico
Essa é a rede de músculos que sustenta o útero, a bexiga e o intestino e ela fica sobrecarregada durante a gravidez. “Independentemente da via de parto, seja normal ou cesariana, é importante preparar essa musculatura com exercícios específicos para evitar disfunções, como a incontinência urinária”, alerta a fisioterapeuta Valéria. Geralmente, a fisioterapia passa a aplicar esses exercícios a partir do segundo trimestre de gestação.
5. Prepara a mãe para o momento do parto
Já, no terceiro trimestre de gestação, a fisioterapia obstétrica atua no trabalho de parto, com exercícios que simulam o parto. A força necessária para a hora do nascimento do bebê também é ensinada, garantindo que a mãe fique mais tranquila e segura em relação a esse momento tão importante.
6. Benefícios no pós-parto
O trabalho do fisioterapeuta também é essencial no período do pós-parto. Nesse momento, o útero e o corpo da mulher começam a voltar para os estados normais e exercícios específicos podem auxiliar na adequação desta fase.
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