Publicado em 05/10/2020, às 15h14 por Redação Pais&Filhos
Sempre vamos bater na tecla de que a vacinação é muito importante para a saúde do seu filho. Este ano, segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, a maioria das crianças não está com a caderneta de vacinação atualizada. Desde o ano de 2016 as coberturas vacinais vêm apresentando queda, e em 2020, até o momento não se atingiu a cobertura vacinal preconizada, para nenhuma das vacinas do Calendário Nacional de Vacinação.
Vale lembrar que as vacinas são seguras! Diversas doenças que eram comuns no nosso país deixaram de nos preocupar após a vacinação em massa. Poliomielite e rubéola são algumas delas – e nem listamos todas.
O Ministério da Saúde lança, no período de 5 a 30 de outubro, a Campanha Nacional de Multivacinação para Crianças e Adolescentes menores de 15 anos e é a sua chance de colocar em dia a caderneta de vacinação do seu filho e protegê-lo, sendo o dia ‘D’ em 17 de outubro. O objetivo da ação é atualizar a caderneta de crianças e adolescentes menores de 15 anos. Crianças de 1 a menores de 5 anos também precisam se vacinar contra a poliomielite.
Hoje, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza gratuitamente 18 vacinas para a faixa etária citada acima para maior proteção contra as doenças. Você poderá encontrar as seguintes vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, de acordo com a idade.
Os calendários de vacinação das crianças e adolescentes estão disponíveis, respectivamente nos seguintes links:
● https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/marco/04/Calendario-Vacinao-2020-Crian–a.pdf
● https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/June/03/Calendario-Vacina—-o-Adolescente.pdf[1]
Em conjunto com a campanha de Multivacinação, o Ministério da Saúde irá vacinar indiscriminadamente, crianças na faixa etária de 12 meses a menores de cinco anos contra a Poliomielite, totalizando 11.282.424 crianças nesta idade. O objetivo é atingir, no mínimo, 95% deste público para reduzir o risco de reintrodução do poliovírus selvagem, mantendo o país livre da doença.
A última vez que nosso país teve um caso de poliomielite foi em 1989 e em 1994 recebemos o certificado de “área livre de circulação do poliovírus selvagem” da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).
Vale destacar que a cobertura vacinal contra esta doença tem mantido o Brasil livre dela. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda existem dois países que têm casos de poliomielite, o Paquistão e Afeganistão. O Ministério da Saúde defende que todas as ações de vacina contra essa doença serão mantidas até que ocorra a erradicação da doença, ou seja, ela não exista mais.
O que é a Poliomielite?
A paralisia infantil, chamada pelos profissionais de poliomielite ou “pólio”, é uma doença extremamente contagiosa transmitida por um vírus, o poliovírus selvagem, e tem como característica a paralisia dos músculos. Costuma levar de 2 a 30 dias para que a criança comece a manifestar os sintomas.
A transmissão ocorre por gotículas de secreção quando a pessoa fala, tosse, espirra ou até mesmo tem contato com objetos ou alimentos que estão contaminados. A poliomielite é mais comum em crianças de 6 meses a 5 anos e pode gerar complicações irreparáveis como sequelas paralíticas e parada respiratória.
Por essa e outras doenças extremamente graves que o Brasil tem o maior programa público de imunização do mundo. Todo ano, o Ministério da Saúde distribui mais de 300 milhões de doses de vacinas. São aproximadamente 38 mil postos públicos de vacinação de rotina e 51 Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs), porém durante as campanhas, o número de postos públicos fixos e móveis de vacinação podem ser ampliados para mais de 50 mil.
A vacinação é considerada uma atividade essencial e a recomendação do Ministério da Saúde, é que nesse momento da pandemia, esta atividade não seja interrompida, em virtude da circulação de outras doenças transmissíveis e imunopreveníveis no país. O Ministério da saúde tem orientado os estados e municípios para manutenção das ações de vacinação, seguindo-se as diretrizes e orientações de distanciamento social, além de outras medidas, visando a segurança dos profissionais de saúde e da população que busque a vacinação.
Caso a família tenha perdido a caderneta de vacinação da criança ou do adolescente, não precisa se desesperar. Basta procurar um posto de saúde onde costuma receber as vacinas para que os funcionários consigam resgatar o histórico de vacinação do seu filho e fazer uma segunda via do documento.
Porém, o Ministério da Saúde deixa claro que a falta da Caderneta de Vacinação não impede o recebimento da vacina. Após tomar a vacina, sem o documento, a pessoa recebe um registro do controle de vacinação (cartão) e pode atualizar a caderneta depois, nos serviços de saúde.
Não é somente durante as campanhas de vacinação que você consegue atualizar a caderneta do seu filho. O Ministério da Saúde vem reforçando as medidas para melhoria da cobertura vacinal, dentre elas, criou uma ação chamada Movimento Vacina Brasil (MVB) para incentivo da cobertura vacinal em abril de 2019. Essas vacinas estão disponíveis nos postos de saúde durante o ano inteiro, porque fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação.
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IOS:https://apps.apple.com/br/app/conecte-sus/id1045754608
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