Colunas / Mãe em looping

O parto da amamentação

Amamentar é uma prática, exige paciência e muito amor - Freepik
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Publicado em 19/08/2022, às 08h23 por Geovanna Tominaga


Chegou o mês dourado! Este agosto me fez lembrar do curto período em que consegui amamentar meu filho. Já contei aqui na coluna que na minha prévia ingenuidade, acreditava que após o nascimento do Gabriel, eu seria uma vaca leiteira. Nem sei o porquê dessa certeza, mas fato é que achava mesmo que teria leite de sobra. Sonhava em amamentar o meu filho e mais quantas crianças conseguisse através do banco de leite. Como quase tudo na maternidade, a realidade foi muito diferente da expectativa.

A prática de amamentação cruzada não é indicada, segundo especialistas
Amamentar é uma prática, exige paciência e muito amor (Foto: Freepik)

Gabriel foi um bebê faminto! Mamava de duas em duas horas. Eu passava dias e noites com o meu menino pendurado no bico dos seios. Os primeiros dias no hospital foram uma loucura. Apesar da ajuda profissional das enfermeiras, eu não conseguia me entender com a pega correta. Tinha um recém-nascido no colo e uma dificuldade enorme na prática. Havia estudado, lido e praticado com bonecas e peitos de crochê nos cursos de amamentação, mas na hora de amamentar a cria achei bem diferente.

Logo após o nascimento, o que sai do peito é o colostro, repleto de proteínas e rico em nutrientes – por isso, mesmo uma pequena quantidade pode fazer toda a diferença no pequeno estômago do bebê. Esse líquido tem a função de fazer a transferência de anticorpos essenciais para a defesa do organismo dele contra infecções. Geralmente, a apojadura (a descida do leite) acontece até cinco dias após o parto. Nos primeiros dias, parecia que eu não produzia o alimento na quantidade necessária, o bebê não pegava direito, doía e sangrava… E nós aprendemos que pra que dê certo, temos que ter paz e tranquilidade… Praticamente, tudo o que não temos nos primeiros dias do rebento. A cada turno, uma nova enfermeira com uma nova técnica pra ensinar. Gabriel e eu tentamos de tudo. Afinal, o objetivo principal é alimentar e proteger o bebê pra que ele cresça saudável.

Lembro-me que numa madrugada, quando nos deixaram ficar sozinhos no quarto do hospital, finalmente conseguimos nos conectar. Eu entendi o movimento dele e ele o meu. Uma dança que só acontece quando acertamos o passo e entramos no ritmo. Aí sim, você entende a maravilha da amamentação. O que é ter um filho no colo, poder alimentá-lo, criar vínculo com ele, sem medo de ser feliz… Mesmo que doa. Nesse processo de poucos mas intensos meses, eu fiz tratamento para fissura, andava pra lá pra cá com as famosas “rosquinhas” feitas de fralda, pegava sol no bico do seio, e dá-lhe lanolina…

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Andressa Simonini, editora-executiva da Pais&Filhos está concorrendo ao Troféu Mulher Imprensa
Andressa Simonini, editora-executiva da Pais&Filhos está concorrendo ao Troféu Mulher Imprensa (Foto: Divulgação/Pais&Filhos)

Aconteceu que em pouco mais de 2 meses, o meu não tinha produção suficiente pra alimentar meu filho. Um sentimento de impotência que você quer se livrar a qualquer custo. Fiz tudo o que podia, desde comer toneladas de canjica e cuscuz, suplementação manipulada, até usar sonda com leite formulado. Nada parecia ajudar. Nos últimos dias da minha tão sonhada amamentação, passava madrugadas ao som da bomba de tirar leite. Uma rave! O máximo que conseguia era 20ml.

Eu chorava todos os dias. Não suportava ver meu filho aos berros de fome após 2 minutos de sucção em cada peito. Foi então que percebi que estava mais apegada ao #projeoamamentação e esqueci do objetivo principal, a saúde do meu filho. Entramos com a fórmula e ele passou a mamar bem, dormir bem, não chorava tanto… E assim, criamos um outro tipo de ritual tão gostoso quanto o anterior. Minha dica pra você? Amamente se puder! É a melhor opção pra você e pro seu filho. Mas se não puder, como eu, não sofra. Existem outras maneiras de garantir que seu bebê vai crescer e se desenvolver de forma saudável.

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