Publicado em 23/08/2023, às 07h04 por Patricia Broggi
Passei uma semana viajando e nesses dias só uma vez paguei com notas de dólar. Foi uma gorjeta que dei para o porteiro que carregou minha mala. Táxi paguei com cartão; gorjeta em restaurante, cartão; até o bilhete de metrô não comprei, só passei o cartão na catraca. Voltei com quase todo o dinheiro que levei intacto. Inclusive as moedas.
E foi por ter ficado com todos aqueles dólares que me toquei o quanto eles estão virando supérfluos. Não o valor, as notas e moedas físicas mesmo. Na verdade, não precisaria ter viajado para notar essa situação. Ela acontece aqui, mas acho que como os reais a gente vai continuar usando nunca ficou tão evidente para mim.
Para nós que já temos claro como essa história de dinheiro funciona na cabeça, transformá-lo em virtual é simples, inclusive facilita por não precisar ter troco, por ser mais seguro, etc. Mas e para os pais que querem ensinar aos filhos o valor do dinheiro, como fazer se as crianças não visualizarem nenhuma dessas transações? Como tornar real uma operação em que é apenas um quadradinho de plástico sendo inserido em uma máquina, sem vivenciar a troca concreta de moedas por um objeto ou serviço?
O salário da gente é um número que entra no banco, as compras são outros números que são descontados do anterior. O conceito de dinheiro vira meio abstrato, pouco palpável. Difícil de realizar. Acho que para os filhos que acabaram de aprender sobre números é importante usar dinheiro em espécie mesmo. Afinal os desejos de consumo de uma criança pequena, geralmente também são pequenos: uma bala, uma figurinha, um brinquedinho… O orçamento deles é para isso mesmo.
Mas logo que a criança aprenda subtração e adição já poderá compreender a forma virtual, desde que você se encarregue de materializá-la. Por exemplo, através de extratos de um cartão ou de uma conta. Primeiro ela precisa saber de onde vem o dinheiro à disposição da família: do trabalho, de um aluguel, de uma venda… A partir do momento que ela entende a entrada, poderá captar as saídas. É importante seu filho assimilar o conceito de depósitos e saques.
Ele precisa compreender que não existe um cartão mágico, feito uma varinha de condão, que basta passar pelo que quiser, sem limites, sem deveres, sem controle. Afinal, até a fada madrinha determinou que à meia-noite a magia se encerrava e o gênio da lâmpada concedeu apenas três desejos a Aladdin. O dinheiro à disposição da família é finito, também tem limite.
A primeira lição depois disso é que as saídas não podem ser maiores do que as entradas, para ter uma vida financeira saudável. E depois é possível, com o extrato de uma aplicação, explicar a importância de poupar e como o dinheiro aumenta quando fazemos isso. Vai dar um pouquinho mais de trabalho do que quando usávamos as notas e moedas, mas as crianças têm muito mais afinidade com o mundo virtual e aprenderão rapidinho.
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