Carnaval: como entrar na folia sem prejudicar a pele do seu filho

Quem é fã de Carnaval sabe que não é só de fantasia que se aproveita essa data: além das roupas, acessórios para a cabeça e pele, a gente também ama passar tinta e purpurina no rosto. E as crianças entram na onda!

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Apesar de deixar a fantasia escolhida muito mais legal, é preciso tomar muito cuidado quando for passar algum produto nessa região do corpo, já que eles podem causar uma reação alérgica – que nem sempre vão aparecer imediatamente. “Os sintomas podem aparecer até 24 horas depois da exposição ao produto”, conta Valéria Marcondes, dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia.

Para não deixar de aproveitar, a especialista deu algumas dicas para cuidar da pele, e evitar alergias, sem deixar de lado o colorido no rosto – sempre passando protetor solar antes.

Sprays para deixar o cabelo colorido, por exemplo, precisam ser testados antes. Mesmo sendo facilmente removidos, eles podem causar uma reação alérgica no couro cabeludo, que resseca e descama. Para ter certeza de que é seguro usar o produto, Valéria recomenda fazer um teste. Passe um pouco do spray no braço. Além disso, vale lembrar que é megaimportante limpar bem a cabeça para tirar qualquer resto de tinta.

As tintas guaches, por ter algumas substâncias que não são próprias para a pele, também podem causar irritação. “Além da dermatite, há um risco de quadro alérgico que pode prejudicar até mesmo a respiração”. O ideal é usar produtos aprovados dermatologicamente e lavar bem a região depois.

O glitter, biodegradável ou feito de plástico não-tóxico, pode ser passado no rosto e no corpo. Com uma ressalva: a aplicação precisa ser feita longe da região dos olhos. Fique ligada na validade de purpurinas e lantejoulas e quando crianças forem brincar com neve artificial, já que ela pode causar irritação nos olhos e na garganta.

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