Publicado em 03/03/2016, às 15h37 - Atualizado em 13/10/2020, às 13h52 por Redação Pais&Filhos
Os talcos são muito usados por mães para evitarem assadura nos bebês e até mesmo por alguns adultos para absorver a sudorese, mas uma notícia recente que ocorreu em St. Louis, nos Estados Unidos, está chamando a atenção. Na última semana, Johnson & Johnson, uma das empresas mais conhecidas no setor de produtos de higiene pessoal, foi citada em um processo de uma mulher norte-americana que teria tido câncer após o uso contínuo de talcos da marca por 35 anos.
Segundo o processo, Jacqueline Fox morreu aos 62 anos vítima de um câncer de ovário que teria sido causado pelo uso dos talcos das linhas Johnson’s Baby Powder (específica para bebês) e a Shower to Shower (indicada para mulheres). A empresa foi condenada a pagar 72 milhões de dólares à família, que disse que vai doar metade do valor para um fundo que atende vítimas de crimes de Missouri.
Alguns talcos fabricados antes de 1970 eram compostos por amianto, substância que pode lesar as células normais do indivíduo dando a elas características cancerígenas, com capacidade de se disseminar pelo organismo (processo chamado de metástase). O uso do amianto em produtos cosméticos foi proibido nos Estados Unidos na década de 1970, segundo a Sociedade Americana de Câncer.
Após essa suspensão, não existem mais indícios da doença causada pelo uso de talcos, de acordo com o oncologista Elge Werneck, pai de Arthur e membro titular da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica. “Outros fatores, como tabagismo, sedentarismo, dieta rica em alimentos com conservante e sódio, exposição solar e obesidade oferecem muito mais risco de ter câncer. Confirmações são muito difíceis porque todo mundo está exposto a milhões de fatores de risco todos os dias, o dia inteiro.”
O especialista diz ainda que o talco não deve ser visto como um vilão. “Pode ser usado com cautela e bom senso, seguindo orientações médicas. As composições atuais estão livres de elementos carcinogênicos e oferecem segurança.”
Em comunicado oficial, a Johnson & Johnson afirmou que não concorda com o veredito da Corte norte-americana, pois ele iria contra décadas de dados científicos sólidos que comprovariam a segurança do talco como ingrediente cosmético em diversos produtos. “O talco que utilizamos em todos os nossos produtos ao redor do mundo é cuidadosamente selecionado e atende aos mais elevados padrões de qualidade, pureza e de conformidade. Somos solidários à dor da família, mas discordamos fortemente da decisão.”
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