Publicado em 03/07/2019, às 13h50 - Atualizado em 02/07/2021, às 09h43 por Yulia Serra, Filha de Suzimar e Leopoldo
Só no Brasil, existem mais de 45 milhões de pessoas com alguma deficiência, segundo o IBGE. Esse número representa 24% da população e não pode ser ignorado. Por isso, A ONG Nosso Olhar decidiu pôr a mão na massa e criou um projeto show.
Criada para incentivar a inclusão social e gerar empregos para os jovens com síndrome de Down, tem como objetivo acolher e informar a sociedade sobre a Trissomia 21, sempre com aval técnico de especialistas e entidades representativas.
“Nascemos para agir e mobilizar”, explica a fundadora da ONG Thaissa Alvarenga. A chegada do filho, mudou a vida dessa mãe. Chico têm a síndrome e despertou na mãe a vontade de ajudar. “A partir do nascimento dele, estamos trabalhando para transformar o mundo de muitas outras pessoas”, comenta.
A primeira criação foi a ONG Down é UP, incentivando a inclusão de jovens no mercado de trabalho e convívio com as pessoas. Com as mudanças que ocorreram nesses três anos de história, a instituição se reformulou e passou a se chamar Nosso Olhar.
Nessa nova fase, a ideia é mobilizar e educar a sociedade, ainda com o mesmo objetivo original: construir um mundo mais inclusivo. Com esse propósito, surgiu o Projeto Bike Art.
Nessa iniciativa, várias bicicletas truck (adaptadas para incluir produtos para venda ou distribuição) são espalhadas pelos centros comerciais e são operadas por jovens com síndrome de Down para vender doces e chocolates.
Hoje, no Brasil, existem mais de 70 milhões de bicicletas que circulam pelas cidades não apenas com o intuito de transporte, mas de transformação e cidadania, segundo a Abraciclo. E esse projeto vem para somar nesse número.
Além desse movimento, também permite que esses profissionais contribuam no processo criativo dos artistas plásticos que customizam as bicicletas e desenvolvam o trabalho autoral em telas que serão expostas com os veículos.
A primeira exposição já tem data e local definidos. Na Galeria Zero (Rua Simpatia, 23), entre os dias 11 e 13 de julho, todo o trabalho poderá ser visto pelo público entre 11h e 22h.
Para quem está ansioso e não quer esperar, pode conferir o Preview no dia 10 de julho das 19h às 22h. Ao fim de cada rodada, acontecerá uma exposição para leiloar as obras de arte e todo o lucro será revertido para o projeto.
É tudo pela mobilização social. “Esta é a única função da Arte”, afirma Fabio Benetti, um dos embaixadores do projeto. A partir de julho, o Bike Art também será exposto em shoppings, com a curadoria de artistas que participaram da ação.
“A inclusão dos jovens é importante, tanto no trabalho quanto na sociedade e a arte é um instrumento maravilhoso e lúdico para isso acontecer”, resume a artista Rita Caruzzo. O projeto quer mostrar que pessoas com Síndrome de Down podem tudo o que quiserem, dentro do próprio tempo.
“Fazer parte deste projeto me ajudou a entender sobre novas formas de inclusão e sobre respeito”, conta Fernando Berg, um dos maiores grafiteiros brasileiros. “Não há nada mais confortante do que saber que o meu trabalho acendeu mais uma estrela”, acrescenta o artista Claudio Takita.
Todas as obras de arte participantes do projeto foram catalogadas e estão abertas para lances por telefone ou Whatsapp. O valor arrecadado será destinado para a ONG Nosso Olhar e para os artistas e jovens com síndrome de down que pintaram as telas. Os
contatos para lances do leilão: http://mosaiky.com.br/leilaobikeart.html ou (11) 97229-4992
A ONG possui um Manifesto próprio com 21 itens:
O Nosso olhar está voltado para a aceitação da diversidade, inovação na descoberta de novas possibilidades, acolhimento das famílias de forma estendida, conscientização, educação cidadã, informação de qualidade, legislações e políticas públicas inclusivas.
Thaissa Alvarenga, fundadora do projeto, relembra que empregar essas pessoas significa torná-los ativos profissional e financeiramente. “Nossa missão é transformar o mundo em um lugar mais inclusivo para que todas as crianças e jovens tenham oportunidade iguais”, conclui. Confira o conceito do projeto e a experiência do artista Claudio Takita e do jovem Felippe:
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