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Depois de 12 anos em hospital, menina vai para casa pela primeira vez

Reprodução / G1 / Carolina Diniz

Publicado em 19/10/2019, às 13h06 - Atualizado às 13h11 por Marina Paschoal


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(Foto: Reprodução / G1 / Carolina Diniz)

Dia 18 de outubro foi um dia histórico para Letícia Kerollen de Souza Oliveira, sua família e todos os funcionários do Hospital e Pronto Socorro da Criança da Zona Oeste, no Amazonas. Isso porque finalmente a menina teve alta, depois de 12 anos internada.

Lele, como é carinhosamente chamada, foi diagnosticada com AME (Atrofia Muscular Espinhal) aos 1 ano e 7 meses de idade. Desde então, ela vive no hospital – oito anos foram só na UTI e atualmente ela tem 14 anos. Na tarde do dia 18 de outubro, ela contrariou todas as expectativas médicas e foi liberada para ir para casa.

“Eles falavam que ela nunca ia poder sair da UTI. A alta do hospital é a realização de um sonho”, comemorou a mãe, Irene de Souza, em entrevista ao G1.

(Foto: Reprodução / G1 / Carolina Diniz)

AME

A Atrofia Muscular Espinhal é uma doença irreversível e exige muitos cuidados específicos, como o uso de aparelho de respiração, sugador, sonda alimentar e fraldas, além do acompanhamento de profissionais médicos.

O tratamento de Lele continuará em casa graças ao auxílio do programa Melhor em Casa, que fornece serviços de uma equipe multidisciplinar.

(Foto: Reprodução / G1 / Carolina Diniz)

A despedida

Com tantos anos vivendo no hospital, Lele criou lá sua segunda família e se despedir não foi fácil. “A gente nunca pensou que esse dia fosse chegar. Eu trabalhei com ela desde que chegou na UTI. Pra mim, ela é como uma filha”, disse Núbia Belfort, técnica em enfermagem.

Em casa, Letícia foi recebida com festa, música, familiares e amigos e funcionários do hospital.

(Foto: Reprodução / G1 / Carolina Diniz)

Boas-vindas

Para receber a menina em casa pela primeira vez, a família preparou uma surpresa e reformou todo o quarto dela, que é cor de rosa.

“Vai ser nosso primeiro Natal. É um sonho realizado”, disse o padrasto Thiago Santos de Lima.

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